sexta-feira, 9 de outubro de 2015

IGREJA CONECTADA

Além do conhecido mundo online em que a maioria de nós navega (o mundo do Google, Facebook,  etc) existe um vasto e oculto espaço virtual onde sites, comunidades e culturas são livres para irem além dos limites e onde as pessoas podem fazer o que quiserem no anonimato. Um mundo criativo, complexo e perigoso. Um mundo que pode estar mais perto de você do que imagina. Um lado obscuro.
Muitas autoridades, educadores e pais não fazem ideia do que representa esse espaço oculto da web, também chamado de Darknet ou Deepweb. Alguns pesquisadores já alertam para o fato de que o número de usuários da Darknet está crescendo assustadoramente, principalmente entre adolescentes e jovens, que são atraídos pela curiosidade.
Nesse mundo virtual as pessoas não possuem rosto. O anonimato as deixa livres para assumir comportamentos perversos que não são aceitos no mundo real. Nesse gueto da web você esbarra com vendedores de drogas, hackers, assassinos de aluguel, terroristas, pedófilos, estupradores e por aí vai.
O subsolo da web também desenvolve culturas que são exportadas para a superfície. Trolls, doxers e outras formas de pensamento agrupam pessoas que tem como único objetivo prejudicar o semelhante. Alguns procuram segredos das suas vítimas para leva-las ao ridículo após a exposição pública. Outros objetivam apenas discutir de maneira ácida e desrespeitosa qualquer ideia que não concordam. Tenho visto alguns desses críticos (trolls) nos comentários das redes sociais que a Igreja administra. Eles não tem interesse na discussão saudável. Criar confusão e discórdia é objetivo que os satisfaz.
O objetivo desse artigo não é amedrontar ou desincentivar o uso da Internet. Pelo contrário, precisamos usá-la mais. Isso porque existem dois grupos bem distintos na web: os que trabalham para torná-la uma lavoura do mal e os que se esforçam para que existam coisas boas dentro dela. Precisamos aumentar os seguidores do segundo grupo e a quantidade de bons conteúdos, mas é preciso ser realista de que o joio e o trigo também crescerão misturados até o fim, nessa seara digital.
Algumas sugestões para você que é líder de igreja, educador ou pai e que se preocupa com a Internet:
  1.   Monitore a atividade das crianças pequenas em sites e redes sociais.
  2.   Aconselhe os adolescentes e jovens a evitarem os perigos da web, o excesso de tempo gasto e a superexposição que pode trazer prejuízos e insegurança para toda família.
  3.  Encoraje  a usarem a Internet para crescimento intelectual, profissional e espiritual.
  4.  Se você é líder na sua igreja ou escola, desenvolva ações que envolvam adolescentes e jovens no evangelismo virtual e/ou em ações sociais/educativas.
  5.    Procure estar atualizado com as novidades. Peça ajuda aos mais novos que eles ficarão felizes em te ensinar.
  6.    Aceite que o mundo estará cada vez mais conectado. Dificuldade para entender e aceitar mudanças é natural, mas  entenda que cada vez que você critica e discrimina severamente o comportamento da nova geração na web, você está na verdade os incentivando a usarem mais. Seja um conselheiro amoroso que ensina com bondade, propriedade (tem conhecimento do que está dizendo) e exemplo.

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