terça-feira, 19 de abril de 2016

04. Fé e cura: 16 a 23 de abril

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SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 1Rs 13, 14)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Mt 9:5).
Leituras da semana: Mt 8; Lv 13:44-50; Dn 7:7, 8; Jo 10:10; Mt 9:1-8; 1Jo 1:9
Se você fizesse uma lista de seus maiores temores na vida, como seria ela? Para muitas pessoas, a lista incluiria a morte de um membro da família ou mesmo a sua própria morte. Embora isso certamente seja compreensível, esse medo está muito concentrado nas coisas da Terra e envolve apenas a nossa vida presente. Seria a perda da vida terrestre o que mais deveríamos temer, especialmente tendo em vista que esta vida, de qualquer forma, não dura tanto assim?
Se Deus fosse fazer uma lista do que Ele mais teme, Sua lista certamente teria que ver com nossa perda da vida eterna e a perdição de nossos familiares.
É claro que Deus Se importa com a doença e a morte no aspecto físico, mas, acima de tudo, Ele Se importa com a doença espiritual e a morte eterna. Embora Jesus tenha curado muitas pessoas, e até tenha trazido mortos de volta à vida, isso foi apenas temporário. Todas essas pessoas morreram a morte física, de um jeito ou de outro, com exceção dos santos que Jesus ressuscitou em Sua ressurreição (Ver Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 595 e, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 786.).
O plano da salvação não nos poupou da doença e da morte físicas. Consideraremos várias histórias de cura e veremos importantes lições sobre a fé que podemos extrair delas.
Anote em sua agenda: 14 de maio será o dia do Impacto Esperança! Leia o livro Esperança Viva.

DOMINGO - Tocando o intocável (Ano Bíblico: 1Rs 15, 16)

Após pregar o Sermão do Monte, no qual descreveu os princípios do reino de Deus, Jesus Se defrontou novamente com o reino de Satanás, um lugar frio e escuro, cheio de pessoas em decadência, gemendo em busca de redenção, um lugar cujos princípios são frequentemente contrários a tudo o que Jesus defende. Naquela época, um dos maiores exemplos do quanto o reino de Satanás havia se tornado miserável e caído podia ser visto na enfermidade da lepra. Embora ocasionalmente usada como uma forma de punição divina, como no caso de Miriã (Nm 12:9-12), no contexto mais amplo da Bíblia a lepra é um exemplo forte e horripilante do que significa, exatamente, viver neste mundo caído e arruinado.
1. Leia Mateus 8:1-4. Que importância tem o fato de que, ao curar o leproso, Jesus o tocou (ver, por exemplo, Lv 13:44-50)?
O leproso se ajoelhou diante de Jesus e disse: “Se quiseres, podes purificar-me.” A palavra grega para “podes” édunamai, de onde vem nossa palavra “dinamite”. Significa estar cheio de poder. “Se quiseres, estás cheio de poder e podes transformar minha vida.” Jesus disse que estava disposto a curar o leproso, e o curou imediatamente.
O fato de que Jesus o tocou deve ter causado arrepios nas multidões que viram a cena. Certamente, como fez em outras ocasiões (por exemplo, na cura registrada a seguir), Jesus poderia simplesmente ter dito uma palavra, e o homem seria curado. Então, por que Ele o tocou?
“A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença é uma ilustração de Sua obra em libertar do pecado. O homem que foi a Jesus estava cheio de lepra. O mortal veneno da moléstia havia penetrado em todo o seu corpo. Os discípulos procuraram impedir o Mestre de o tocar, pois aquele que tocava num leproso se tornava imundo. Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação. Seu contato comunicou poder vitalizante. A lepra foi purificada. O mesmo se dá quanto à lepra do pecado, profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada pelo poder humano” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 266).
Talvez, ao tocar o leproso, Jesus tivesse mostrado que, não importa a gravidade do pecado, Ele Se achegará àqueles que estiverem dispostos a ser perdoados, curados e purificados.
Você conhece alguém que esteja sofrendo de algum tipo de “lepra”, isto é, algo que horroriza e afasta outras pessoas, levando-as a uma atitude crítica? De que forma o exemplo de Jesus o ajuda a entender como se relacionar com essa pessoa?
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SEGUNDA - O romano e o Messias (Ano Bíblico: 1Rs 17–19)

Há uma boa razão pela qual grande parte do livro de Daniel trata de Roma (ver Dn 7:7, 8, 19-21; Dn 8:9-12, 23-25), e a razão é o grande poder desse império, que era notório também no tempo de Cristo. Contudo, foi a Jesus um oficial romano, que era tanto um símbolo quanto uma expressão do poder de Roma. O homem estava indefeso diante das provações e das tragédias comuns que assediam todos nós. Essa é uma grande lição sobre os limites dos poderes terrestres. Os maiores e mais influentes líderes, os homens e mulheres mais ricos, são impotentes no que diz respeito a muitas das lutas comuns da vida. Verdadeiramente, sem a ajuda divina, que esperança teria qualquer um de nós?
2. Leia Mateus 8:5-13. Que importantes verdades são reveladas nessa história sobre a fé e seu significado? O que ela diz a nós, adventistas do sétimo dia, em vista dos privilégios que recebemos?
Um centurião era um oficial militar romano que geralmente supervisionava entre 80 a 100 soldados. Pelo fato de atuar no exército por cerca de 20 anos, não lhe era permitido ter uma família legal. Assim, o servo desse centurião talvez fosse sua única família.
Naquela cultura, só um leproso seria mais desprezado do que um gentio e por isso, talvez esse oficial tivesse entendido que Jesus não desejava entrar em sua casa, embora o Mestre tivesse dito que entraria. Ao pedir apenas a palavra de Jesus, e não Sua presença real, o centurião demonstrou uma grande fé, que nos fala hoje dizendo: A palavra de Jesus é tão poderosa quanto Seu toque. O centurião acreditava que, para Jesus, a cura de alguém não era algo difícil; era semelhante a um oficial militar dando ordens a um soldado, o que acontecia o tempo todo.
Além disso, veja o que Jesus disse em Mateus 8:11, 12. Que severa advertência àqueles que receberam grandes privilégios! Nós, adventistas do sétimo dia, também fomos grandemente privilegiados, e devemos prestar atenção ao que é dito ali.
Quais são suas práticas e escolhas diárias? Como essas escolhas afetam sua fé? Que decisões podem fortalecer sua fé e ajudá-lo a aproveitar mais os privilégios que Deus nos dá?

TERÇA - Demônios e porcos (Ano Bíblico: 1Rs 20, 21)

3. Leia Mateus 8:25-34. O que esses dois relatos ensinam sobre o poder de Deus? Que conforto encontramos nesses episódios, especialmente quando estamos lutando com coisas mais fortes do que nós?
No pensamento judaico, governar a natureza e os demônios era prerrogativa de Deus. Depois de ter acalmado uma violenta tempestade com uma simples palavra (Mt 8:23-27), Jesus desceu na praia oriental do Mar da Galileia, num território que, além de ser pagão, era habitado por homens endemoninhados.
Marcos 5:1-20 e Lucas 8:26-39 acrescentam detalhes à história desses endemoninhados. Eles se identificaram como “legião”. Uma legião do exército romano tinha seis mil soldados. Os demônios foram enviados para dois mil porcos.
Muitos têm indagado por que eles pediram permissão para ser enviados aos porcos. Uma tradição dizia que os demônios detestavam ficar vagando em vão; preferiam uma casa de qualquer tipo, mesmo que fosse um porco imundo. Outra tradição dizia que eles tinham medo da água. O próprio Jesus fez referências a demônios andando por lugares áridos procurando repouso (ver Mt 12:43, NTLH). Também havia tradições judaicas que ensinavam que os demônios poderiam ser destruídos antes do último dia apocalíptico do Senhor.
Contudo, o ponto mais importante é o seguinte: a condição destrutiva dos homens nessa história é exatamente a condição destrutiva que Satanás deseja para os filhos de Deus. Mas Jesus transformou completamente a vida deles. Se escolhermos nos entregar a Jesus, Ele pode e irá desfazer tudo o que Satanás procura fazer em nossa vida. Sem Cristo, somos impotentes contra ele.
Ou estamos de um lado ou do outro no grande conflito. Não importa quanto essa verdade pareça severa e inflexível, Jesus não a poderia ter expressado de maneira mais clara do que fez quando disse: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lc 11:23). Precisamos escolher de que lado ficaremos.
Leia João 10:10. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Como isso se aplica não só aos endemoninhados, mas à nossa vida? De que maneira devemos experimentar essa promessa?

QUARTA - Levanta-te e anda (Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1)
Na lição de segunda, notamos que Jesus disse ao centurião que nem mesmo em Israel havia encontrado uma fé tão grande. Mas, naquele exato momento em Israel, um homem havia chegado a um ponto em que seu desejo de cura para o coração era muito maior do que o anseio de cura para o corpo.
4. Leia Mateus 9:1-8. Que grande esperança encontramos nesse relato a respeito da promessa de perdão para nossos pecados, não importando quais tenham sido nem o dano que tenham causado? Ver também Rm 4:7; 1Jo 1:9; 1Jo 2:12
É interessante o fato de que a primeira coisa da qual Jesus tratou quando o paralítico foi levado à Sua presença foi a condição espiritual do homem. Jesus, é claro, sabia exatamente qual era o verdadeiro problema. Apesar do estado físico miserável daquele homem, Cristo sabia que seu mais profundo problema era a culpa relacionada a uma vida cheia de pecado. Portanto, sabendo que o homem desejava o perdão, Jesus proferiu as palavras mais confortadoras para alguém que entende a realidade e o preço do pecado: “Estão perdoados os teus pecados.” Ellen G. White declarou: “Não era, entretanto, o restabelecimento físico que ele desejava tanto, mas o alívio do fardo de pecado. Se pudesse ver Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer, segundo a vontade de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 267).
Um pastor adventista pregava, muitas vezes, sobre a fé suficiente para não ser curado. Essa é a maior fé entre todas: quando olhamos para além de nossas circunstâncias físicas e nos concentramos na vida eterna. Frequentemente, nossos pedidos de oração estão relacionados às nossas necessidades físicas. Embora Deus Se importe com essas necessidades, em Seu Sermão do Monte, Jesus disse que devemos buscar “em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça” (Mt 6:33, NVI). No fim das contas, apesar de nossas necessidades físicas imediatas, neste mundo de tantas coisas temporais e fugazes, é fundamental conservar sempre diante de nós as coisas eternas.
Sejam quais forem nossas lutas físicas, mesmo no pior cenário elas serão sempre e apenas temporais. Por que é fundamental nunca se esquecer dessa verdade?

QUINTA - Deixar os mortos sepultarem os mortos (Ano Bíblico: 2Rs 2, 3)

5. Leia Mateus 8:18-22. O que Jesus disse a respeito do que significa segui-Lo?
Primeiro, em Mateus 8:18-22, vemos dois homens se aproximando de Jesus com o desejo de ser Seus discípulos. Ambos são sinceros; contudo, alguma coisa parece impedi-los de seguir o Mestre. Jesus, que conhece os pensamentos humanos, foi direto ao âmago da questão. Ele perguntou se o primeiro homem estava realmente disposto a renunciar a tudo, inclusive a sua própria cama, para segui-Lo! Isso não significa, necessariamente, que os seguidores de Jesus devam perder todas as posses terrestres, mas, simplesmente, que eles devem estar prontos a perdê-las.
Jesus então perguntou ao segundo homem se ele estava verdadeiramente disposto a colocar Cristo acima de sua família. À primeira vista, Suas palavras para o segundo homem parecem muito duras. Tudo o que o homem desejava era sepultar seu pai. Por que ele não podia fazer isso primeiro, e depois seguir Jesus, especialmente quando, na fé judaica, garantir um sepultamento adequado para os pais era considerado parte da obediência ao quinto mandamento?
Contudo, alguns intérpretes argumentam que o pai do homem ainda não estava morto, ou mesmo à morte; em vez disso, o homem estava basicamente dizendo a Jesus: Deixa-me resolver todos os meus problemas familiares, e então Te seguirei.
Por isso, Ele respondeu de modo firme.
Outro chamado ao discipulado foi feito a Mateus, um desprezado coletor de impostos (Mt 9:9-13). Jesus conhecia o coração de Mateus, que estava obviamente aberto à verdade, como mostra sua reação ao chamado. Jesus certamente conhecia o tipo de reação que produziria Seu chamado a alguém como Mateus, e isso ocorreu, como o texto revela. A partir de nossa perspectiva hoje, é difícil imaginar exatamente qual seria a reação das pessoas daquela época ao chamado de alguém como Mateus, devido ao transtorno que isso representaria à ordem da sociedade. O que vemos aqui é outro exemplo de que o chamado do evangelho é realmente universal.
Leia Mateus 9:13. Embora o contexto seja diferente, como esse princípio se aplica ainda hoje, mesmo quando substituímos a ideia do sacrifício animal pelo sacrifício de Jesus? Isto é, como podemos ser cuidadosos para não deixar que as crenças ou práticas religiosas, ainda que sejam corretas, nos impeçam de fazer o que realmente importa para Deus?

 

Na lição de segunda, notamos que Jesus disse ao centurião que 

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