sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Provai e Vede – 31/10/15

Bom dia Amados!
Mais uma vez o Provai e Vede vem falando do amor de Deus por nós. Vamos ouvir a história de Edson.
Esta é uma produção da Divisão Sul Americana, com a direção de Melchi Rodrigues, com a voz padrão do nosso amigo Daniel Gonçalves.
Que todos possam usufruir deste trabalho.
Um grande abraço e fiquem com Deus.
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Informativo Mundial das Missões – 31/10/15

Olá irmãos!
Segue o material desta semana.
Algo que muitas pessoas tem certeza, mas não é: O vídeo do Informativo que produzimos não é oficial. É um material voluntário para atender essa necessidade.
Abração e fiquem com Deus.
 Vídeo – 720×480 MP4 (57,3 MB): Clique aqui
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Mais tristezas para o profeta- lição 5 | 24 a 31 de outubro


 Sábado, 24/10/2015
INTRODUÇÃO 
 Senhor, Tu me enganaste, e eu fui engando; foste mais forte do que eu e prevaleceste. Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim” (Jr 20:7, NVI). O que é um terremoto? Quanto tempo antes de acontecer você toma conhecimento dele? Quais são os seus planos e como é sua expectativa de vida dez minutos antes de um terremoto? Em uma região de terremotos, o seu acontecimento é sempre uma probabilidade potencial para qualquer momento. Pode estar a segundos ou anos. Os sismógrafos o acusam quando acontece, mas nunca conseguem antecipar o seu movimento destruidor.

Se vivesse em uma região de terremotos sentir-se-ia feliz em receber a advertência de seu tremor com alguns dias de antecedência? Como reagiria à mensagem?

Nos dias do profeta Jeremias, o povo de Judá e de Jerusalém, vivia na iminência de uma catástrofe social. Jerusalém seria destruída e os judeus seriam levados para o exílio. No entanto, as reações eram desanimadoras. O profeta recebeu a alcunha: Terror para todos os lados. (Jr 20:10).

As mensagens do profeta Jeremias não seguem uma cronologia sequencial, o que torna difícil situá-las no tempo. O seu chamado para o ministério pode ser localizado porque está relacionado com o décimo terceiro ano do reinado de Josias, portanto, ano 627 a.C. (Jr 1:2). No capítulo 3:6, ainda aparece Josias como rei, ao tempo da mensagem, mas sem definir a data. Até o capítulo19 não há indicações de quando as mensagens foram proferidas. No capítulo 20 aparece o sacerdote Pasur, filho de Imer, que não deve ser confundido com Pasur, filho de Malquias, que não é identificado como sacerdote, mas está relacionado com o rei Zedequias (Jr 21:1), quando Nabucodonosor já estava em sua terceira campanha contra Jerusalém.

O capítulo 22 contém mensagens dirigidas aos três reis antecedentes de Zedequias: Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1-17), identificando o rei no verso 11 como filho de Josias. Teve um curto reinado de três meses, sendo levado preso para o Egito, pelo faraó Neco (2Cr 36:2-4). Jeoaquim (Jr 22:18-23), identificado no verso 18, também como filho de Josias. Exerceu o reinado durante onze anos (2Cr 36:5-8). E Joaquim (Jr 22:24-30), identificado no verso 24 como filho de Jeoaquim. Seu reinado foi de pouco mais de três meses, levado para o cativeiro babilônico no ano no ano 597 a.C.

Por estes acontecimentos compreende-se a tristeza do profeta procurando despertar o povo para a sua realidade.
Pense:Ouço muitos comentando: ‘Terror para todos os lados! Denunciem-no! Vamos denunciá-lo!’ Todos os meus amigos estão esperando que eu tropece, e dizem: ‘Talvez ele se deixe enganar; então nós o venceremos e nos vingaremos dele’” (Jr 20:10, Nova Versão Internacional).
Desafio: Eles dirão ‘O que houve com a promessa de sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação” (2Pe 3:4, Nova Versão Internacional).

 Domingo, 25/10/2015
SACERDOTES E PROFETAS ÍMPIOS

 Já foi dito muitas vezes que o Deus do Velho Testamento é o Deus da justiça, e o Deus do Novo Testamento é o Deus do amor. Há aqueles que vão mais longe: Deus o Pai é da justiça e do castigo, e Jesus, é da graça, do amor e do perdão.

Logo a seguir da síntese do evangelho do amor de Deus (Jo 3:16), João faz a declaração conclusiva da justiça e do amor de Deus: “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (Jo 3:18, Nova Versão Internacional).

O argumento é muito claro: tanto o amor como a justiça Deus, são atribuídos dependendo da aceitação ou da rejeição da dádiva. Deus revela o Seu amor e a sua justiça, aquele que crê no nome de Jesus, a justiça e o amor de Deus manifestos, é envolvido pelo amor de Deus; aquele que não crê, permanece na condenação da justiça. A decisão para receber uma ou outra recompensa, é do pecador. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3:36, Nova Versão Internacional).

Porém, o amor e a justiça de Deus são apresentados de modo muito amplo no Velho Testamento, é apenas uma questão de avaliar. No capítulo 5 de Jeremias, o profeta acusa duramente o povo porque são exploradores de ganância ilimitada (Jr 5:27); não se importam com o infortúnio de seus semelhantes (Jr 5:28); a liderança espiritual age com engano e falsidade (Jr 5:31); “cometem adultério e vivem uma mentira. Encorajam os que praticam o mal, para que nenhum deles se converta” (Jr 23:14, Nova Versão internacional); mas ainda assim usam o nome do Senhor ao cometer as suas maldades (Jr 5:2); o Senhor pergunta: “Não devo Eu castiga-los?” (Jr 5:29).

No entanto, antes de fazer esta pergunta que parece apresentar a Deus como pronto para executar justiça, Ele faz a proposta: “Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade, e eu lhe perdoarei a ela” (Jr 5:1, Nova Versão Internacional).

Poderia Deus usar outra ilustração para manifestar a grandeza de Sua graça, Seu amor e Seu perdão? Um pecador que confesse o nome de Jesus, a verdade e a justiça personificada, seria o suficiente para afastar o castigo do cativeiro iminente da cidade de Jerusalém. A justiça do amor e a justiça do castigo estão condicionadas à resposta do pecador. É a escolha que define a recompensa.
Pense:Por isso assim diz o Senhor dos Exércitos acerca dos profetas: ‘Eu os farei comer comida amarga e beber água envenenada, porque dos profetas de Jerusalém a impiedade se espalhou por toda esta terra” (Jr 23:15, Nova Versão Internacional).
Desafio: Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida” (1Jo 5:12, Nova Versão Internacional).

Segunda-feira, 26/10/2015
  JEREMIAS NO TRONCO
 Na introdução já falamos sobre a dificuldade em datar as mensagens do profeta porque não seguem uma sequência cronológica.

No capítulo 3:6 é indicado que o profeta recebeu mensagens ainda durante o reinado do rei Josias. Por causa dos pecados de Manassés, avô de Josias, Deus já decidira o castigo do cativeiro para Judá. Com Josias houve um reavivamento espiritual, mas que logo foi seguido pelo período final de apostasia. Os capítulos 3 a 6, começam com uma mensagem externando o desapontamento de Deus com o breve período de reformas seguido pela apostasia; com a rejeição do apelo de Deus para voltar à vida de fidelidade e a promessa de restauração (Jr 3:6-4:4).

Do capítulo 4:5 até 6:30, são pronunciadas mensagens anunciando o cativeiro iminente pelo invasor que está vindo do norte (Jr 6:22). Pelo teor das mensagens, devem ter sido proferidas no final do reinado de Josias, pois este tentou ajudar os babilônios lutando contra os assírios, procurando impedir a marcha do exército egípcio do faraó Neco, para auxiliar os assírios, sendo derrotado e morto no ano 609 a.C., na batalha de Megido (2Cr 35:22). Neste ato de Josias vemos a ironia e falácia dos planos humanos: para livrar-se dos assírios, império em decadência, procurou auxiliar os babilônios que são os invasores do norte, não identificados por Jeremias.

Neste contexto, o sacerdote Pasur do capítulo 20 deve estar relacionado com o rei Jeoaquim, não citado, mas como Jeremias já estava anunciando o terremoto social da invasão babilônica, Pasur, como sacerdote, líder espiritual, em vez de atentar à advertência do tremor iminente, “mandou espancar o profeta e prendê-lo no tronco” (Jr 20:2), tentando assim silenciar a voz do profeta.

No dia seguinte, quando foi solto, Jeremias anunciou com clareza quem é o invasor do norte: “E você, Pasur, e todos os que vivem em sua casa irão para o exílio, para a Babilônia” (Jr 20:6, Nova Versão Internacional). Portanto, este incidente aconteceu antes da invasão de Nabucodonosor no ano 605 a. C.

Este incidente traz uma seria lição de advertência para nós. Como reagimos às claras mensagens de Deus em Sua palavra orientando o nosso procedimento espiritual na iminência da breve volta de Jesus?
Pense:Eu entregarei nas mãos dos seus inimigos toda a riqueza desta cidade: toda a sua produção, todos os seus bens de valor e todos os tesouros dos reis de Judá. Levarão tudo como despojo para a Babilônia” (Jr 20:5, Nova Versão Internacional).
Desafio: Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque está próxima a redenção de vocês” (Lc 21:28, Nova Versão Internacional).

 Terça-feira, 27/10/2015
UM FOGO EM SEUS OSSOS 
 A dolorosa experiência nas mãos do sacerdote Pasur, sendo açoitado e preso no tronco, atuou fortemente sobre o ânimo de Jeremias. Parece que lembrou-se do dia em que questionou o seu chamado temendo não ser ouvido: “Senhor, tu me enganaste, e eu fui engando (...). Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim (...). Por isso a palavra do Senhor trouxe-me insulto e censura o tempo todo” (Jr 20:7 e 8, Nova Versão Internacional).

Porém, quando estas ideias negativas o assaltaram, o Espírito de Deus interveio e ele mudou abruptamente o seu pensamento e retrata nestas palavras o envolvimento de sua vida pelo poder divino: “Quando pensei: Não me lembrarei dEle e já não falarei no Seu nome, então isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos” (Jr 20:9, Almeida Revista e Atualizada). Um fogo ardente irrompeu dentro dele e ele não podia calar e ainda que não estivesse entendendo tudo o que acontecia, sabia que fora comissionado por Deus e devia cumprir a sua missão.

O salmista Davi passou por experiência idêntica e gravou-a nestas palavras para a posteridade: “Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava ateou-se o fogo: então disse eu com a própria língua” (Sl 39:3, Almeida Revista e Atualizada). Quando o Espírito de Deus ateou o fogo no coração de Davi, ele não resistiu e precisou falar testemunhando e glorificando o nome do Criador.

Lembrando a experiência apostólica depois do Pentecostes, a mensageira do Senhor declara: “Mas o Espírito Santo com divino poder convenceu o coração pelos argumentos. As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-Poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória (...). Com que abrasante linguagem vestiam suas ideias quando testificavam dEle” (Atos dos Apóstolos, ps. 45 e 46).

Spurgeon, o grande pregador do século dezenove, exclama: “Um coração abrasado logo encontra uma língua inflamada. Quão gloriosas são as palavras do pregador cujos lábios são abrasados pelo fogo de Deus

Para despertar os homens mortos em ofensas e pecados, é preciso que nós mesmos tenhamos primeiro passado pela experiência da ressurreição espiritual. A ardente chama do fogo divino precisa incendiar nosso coração. Só então estamos aptos para testemunhar. Jeremias passou por esta experiência.
Pense:Mas o Senhor está comigo, como um forte guerreiro! Portanto, aqueles que me perseguem tropeçarão e não prevalecerão. O seu fracasso lhes trará completa vergonha; e sua desonra jamais será esquecida” (Jr 20:11, Nova Versão Internacional).
Desafio: Ele nos incumbiu da realização duma grande tarefa. Façamo-la com exatidão e determinação. Mostremos por nossa vida o que por nós fez a verdade” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 51.

 Quarta-feira, 28/10/2015
MALDITO O DIA EM QUE NASCI
 O ser humano foi feito de tal modo que precisa de esperança. A esperança é a mola propulsora que impulsiona o homem para as atividades e realizações. A esperança é a adrenalina espiritual que confere energia ao homem nos momentos mais difíceis e árduos de sua peregrinação. A esperança impulsiona para as conquistas ainda que requeira sacrifícios.

Quando o ser humano é despojado da esperança, torna-se um espectro ambulante, vegetando sem rumo. Destruída a esperança, destruído fica o homem.

O profeta Jeremias recebeu uma difícil e árdua missão: advertir o povo de Judá da rejeição de Deus e o consequente castigo do cativeiro. Porém, recebeu também a certeza da presença e direção de Deus. Ainda assim, foi dominado por circunstâncias de altos e baixos no cumprimento da missão, entre o dever e o abandono da missão, entre a certeza e o desespero. “Quando digo: ‘Não vou mais tocar no assunto, não falarei mais em seu nome, a palavra então se transforma num fogo que me devora por dentro, encerrado em meu corpo; tento contê-lo, mas não consigo’” (Jr 20:9, Tradução Ecumênica da Bíblia).

Ouve ameaças de todos os lados condenando as suas mensagens. Até mesmo amigos de longa data conspiram contra ele e pensa em calar e evadir-se do dever, mas ai surge diante dele a figura de “um forte guerreiro” (Jr 20:11), protegendo-o e incitando-o ao cumprimento da responsabilidade. Irrompe com um cântico de louvor exaltando seu Protetor (Jr 20:13).

Mal termina a melodia de esperança e certeza, para em desespero amaldiçoar o dia de seu nascimento. Se não tivesse nascido não teria nenhuma responsabilidade e estaria em um ambiente de paz. Agora questiona o seu nascimento: “Por que saí do ventre materno? Só para ver dificuldades e tristezas, e terminar os meus dias na maior decepção?” (Jr 20:18, Nova Versão Internacional).

Que lições profundas da justiça, do amor e da graça de Deus! Os maus e o mal não prevalecerão para sempre. Assim como chegou o dia para o castigo do cativeiro para os escarnecedores impenitentes, a justificação para o profeta sofredor com suas instabilidades emocionais, mas leal ao dever mesmo sem penetrar no escuro amanhã, do mesmo modo o Juiz de toda a Terra um dia, não muito distante fará justiça às Suas testemunhas fiéis.
Pense:Senhor de todo poder, tu que sondas o justo, e vês sentimentos e pensamentos, eu verei tua vingança contra eles, pois a ti entrego a minha causa” (Jr 20;12, Tradução Ecumênica da Bíblia).
Desafio: Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2Tm 4:7 e 8, Nova Versão Internacional).

 Quinta-feira, 29/10/2015
PLANOS CONTRA O PROFETA

 Dois importantes princípios são ensinados pela ilustração do oleiro: a liberdade da escolha respeitada por Deus e a Sua superabundante graça oferecendo um novo começo. Jerusalém e Judá, por livre escolha estavam nas condições de um vaso estragado que o oleiro estava modelando com muito cuidado e carinho, mas se voltassem a Deus e se submetessem às Suas mãos com Seu poder transformador, Ele faria deles um vaso para Sua gloria.

A ilustração também ensina sobre a presciência de Deus, a Sua capacidade de conhecer todo o passado e prever todo o futuro, e de recompensar em harmonia com os Seus decretos de apelos e advertências (Jr 18:7-10).

Deus usa a expressão: “Eu me arrependerei”, como se Ele mudasse Seu comportamento no modo de agir em face de reações e situações.

Como entender que Deus se arrepende? Deus mesmo fala de Si, de Seu conhecimento de todos os acontecimentos e de Seu modo de agir: “Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há nenhum como eu. Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanece em pé, e farei tudo o que me agrada” (Is. 46:9 e 10, Nova Versão Internacional).

Considerando o fato de que Deus sabe o fim desde o início, isto coloca perante nós duas alternativas na maneira de Deus atuar. Ele responde em harmonia com a reação do indivíduo aos Seus propósitos. Isto significa que Deus não se arrepende, mas cumpre os Seus propósitos em harmonia com a reação daqueles a quem envia os Seus apelos.

Quando os ninivitas se arrependeram, Deus não se arrependeu, mas cumpriu o Seu propósito de conceder a recompensa de amor, misericórdia, graça e perdão em resposta à escolha que fizeram. Por outro lado, reteve o propósito da justiça, porque este não estaria em harmonia com a escolha feita pelos ninivitas.

Ninguém está excluído do amor, da graça, do perdão e da reconciliação revelada pela morte substituta de Jesus. Deus não se arrepende para readmitir um excluído. Quem se exclui é aquele que não se arrepende e rejeita a dádiva do apelo e desconsidera a advertência. “Já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3:36, Nova Versão Internacional).
Pense:E se essa nação que eu adverti converter-se da sua perversidade, então eu me arrependerei e não trarei sobre ela a desgraça que eu tinha planejado” (Jr 18:8, Nova Versão Internacional).
Desafio: Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai” (Lc 15:18, Almeida Revista e Atualizada). Quem se arrependeu: o filho ou o pai?

 Sexta-feira, 30/10/2015
ESTUDO ADICIONAL

 Pelo profeta Jeremias Deus enviou esta mensagem para o povo de Judá e Jerusalém contendo uma advertência e um apelo: Estou preparando uma desgraça e fazendo um plano contra vocês. Por isso, converta-se cada um de seu mau procedimento e corrija a sua conduta e as suas ações” (Jr 18:11, Nova Versão Internacional).

O que Ele realmente fará? Dependerá da resposta determinada pela escolha do povo. Naquela oportunidade o povo respondeu: “Não adianta. Continuaremos com os nossos planos” (Jr 18:12, Nova Versão Internacional). E a resposta foi a desgraça do cativeiro.

Deus, com Sua presciência, o conhecimento antecipado das reações ou acontecimentos, não é colhido de surpresa, porque atua de conformidade com os Seus decretos definidos na eternidade. “Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (At 2:23, Almeida Revista e Atualizada).

A morte de Jesus não foi decidida pelo julgamento repleto de falsidades daquela sexta-feira dolorosa nos tribunais de Jerusalém. Antes de comparecer perante criaturas Suas para ser julgado, Jesus declarou: “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai” (Jo 10:17 e 18, Nova Versão Internacional).

O decreto eterno cumprindo as justas exigências da lei requeria a morte de Jesus. Em face da pergunta decisiva: “A quem quereis que eu vos solte”, usando a sua liberdade da escolha, a decisão foi tomada. Em harmonia com a decisão, o eterno propósito de Deus foi executado: Jesus entregou a Sua vida, para retomá-la.

O propósito da presciência de Deus cumpre-se segundo o princípio da liberdade de escolha de cada indivíduo. “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (Jo 3:18, Nova Versão Internacional).

Deus, com Sua presciência, não interfere na escolha do indivíduo, mas adverte contra a escolha errada e apela para ser feita a escolha certa. Assim ele agiu com Adão e Eva, com Judá e Jerusalém e do mesmo modo age com todos os pecadores. “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (1Pe 1:2, Almeida Revista e Atualizada
Pense:Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta ás nações” (Jr 1:5, Nova Versão Internacional).
Desafio: Eu predisse há muito as coisas passadas, minha boca as anunciou, e eu as fiz conhecidas; então repentinamente agi, e elas aconteceram” (Is 48:3, Nova Versão Internacional).

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Provai e Vede – 24/10/15

Bom dia Amados!
Mais uma vez o Provai e Vede vem falando do amor de Deus por nós. Vamos ouvir a história de San Jose de Sisa.
Esta é uma produção da Divisão Sul Americana, com a direção de Melchi Rodrigues, com a voz padrão do nosso amigo Daniel Gonçalves.
Que todos possam usufruir deste trabalho.
Um grande abraço e fiquem com Deus.

Informativo Mundial das Missões – 24/10/15

Olá irmãos!
Segue o material desta semana.
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domingo, 18 de outubro de 2015

Mente Saudável Os cuidados para se ter uma vida mentalmente saudável.

Meu filho é gay. E agora?

Nos últimos anos,  muitos adolescentes, jovens e adultos, cristãos e não cristãos, tiveram coragem de se declarar homossexuais. Muitas mudanças ocorreram em nossa sociedade e criaram um contexto propício para que pessoas que até pouco tempo sofriam em silêncio acerca de sua sexualidade. E fez com que pudessem agora se sentir um pouco menos constrangidas em se revelar entre familiares, amigos. E tudo isso publicamente.
Contudo, para pais cristãos este ainda parece ser um assunto extremamente delicado. Há alguns meses, ao falar sobre quando contou a sua mãe acerca da sua bissexualidade, a artista Miley Cyrus declarou que foi difícil para a mãe dela entender. “Ela tinha medo que eu fosse julgada e também não queria que eu fosse para o inferno.” Desconheço as convicções religiosas desta mãe, mas percebo que estes dois receios são comuns a pais cristãos.
Como as pessoas irão tratar meu filho (ou minha filha)? É verdade que, apesar de nossa sociedade estar um pouco mais aberta às relações homoafetivas, ainda existe preconceito, julgamento, e sim, um filho gay poderá encontrar muitas dificuldades em função de sua sexualidade. Contudo, tenho observado que o maior sofrimento de jovens e adolescentes homossexuais é gerado dentro das relações familiares. Como você lida com esse assunto pai, ou mãe, pois a forma como trata seu filho ou sua filha a partir do momento que toma conhecimento acerca de sua sexualidade, pode feri-lo(a) muito mais do que como as pessoas lá fora irão tratá-lo(a).
Meu filho vai se perder espiritualmente? Esta é uma questão teológica, e eu deixarei sua resposta para os teólogos. Entretanto, existe um ponto que me chama a atenção acerca da elaboração desta pergunta. Quantas coisas poderiam levar o seu filho a perder a salvação, queridos pai e mãe, e que você negligencia no dia-a-dia, desde antes mesmo da criança nascer?
Ao ler o livro Orientação da Criança, de autoria da escritora Ellen White, você poderá identificar muitos fatores para as quais pais e mãe fecham os olhos, e que põem em risco a salvação de seus filhos. Ainda que biblicamente os cristãos tenham uma posição contrária às condutas homossexuais, a negligência existente em torno de tantos outros assuntos que biblicamente são relevantes para o destino eterno de nossos filhos me leva a pensar que o assunto da homossexualidade carrega um estigma entre nós cristãos, enquanto outros assuntos são cada vez menos alvo de preocupação. Então eu lhe pergunto: você que tem um filho gay está realmente preocupado com o destino eterno de seu filho ou está usando uma crença religiosa como forma de esconder o seu próprio preconceito? Corro um tremendo risco de ser mal compreendida aqui, e quero deixar bem claro que não estou defendendo nenhuma prática condenada pela Bíblia. A Igreja Adventista, por exemplo, mantém-se firme contra a homossexualidade baseada na Bíblia Sagrada.
Posição adventista sobre a homossexualidade


O que estou fazendo é o contrário. Quero chamar a sua atenção para a existência de outras práticas condenáveis com as quais parecemos não nos importar. Creio piamente que princípios cristãos não existem para velar preconceitos, pois devem reger toda a vida, e não apenas a área da sexualidade. Muitos filhos se sentem vítimas de preconceito por parte dos pais cristãos, porque percebem esta tremenda incoerência que há em tratar com leviandade tantos assuntos importantes e se apegar de forma tão veemente ao assunto da sexualidade. Sabe o que eles aprendem com isso? Que seus pais cristãos são homofóbicos. E queridos, de certa forma, eles têm razão ao deduzir isto quando veem esta incoerência no lar.
E falando em princípios, não poderia deixar de mencionar aquele que é o mais importante de todos – o amor. Um texto bíblico bastante contundente pode ser lido em I João 4:21 onde é dito que “E Dele temos esse mandamento que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”. Há outras menções interessantes como essa: “Ser cristão é ser semelhante a Cristo”.(Ellen White, O Lar Adventista, página 427). E Cristo amava as pessoas. Jesus tratava a todos com amor. A melhor forma de lidar com um filho homossexual é o amando. Você não precisa concordar com o que ele faz ou deixa de fazer. Você precisa apenas amá-lo. E como é difícil isso! É muito mais fácil fazer um sermão para o adolescente, usar palavras rudes e trata-lo com preconceito. Mas se você é um cristão, querido pai/mãe, o seu dever é amar. E isso não se aprende lendo um artigo em minha coluna. Isto, você poderá aprender ao ligar-se Àquele que é o próprio amor.
A homossexualidade de seu filho pode ser visível aos homens, mas a falta de amor e os pecados acariciados no lar estão sempre visíveis aos olhos de Deus. E para um cristão, apenas um julgamento de fato importa – aquele que Deus faz!

 

sábado, 17 de outubro de 2015

Repreensão e represália – lição 4 | 17 a 24 de outubro



ESBOÇO DA LIÇÃO EM VÍDEO
A lição em word estará DISPONÍVEL A PARTI de segunda aqui no blog

Sábado, 17/10/2015 

 INTRODUÇÃO 

S

Cura-me, Senhor, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque Tu és o meu louvor” (Jr 17:14). Quando Deus terminou a Sua obra de criação na Terra, transformando-a em um imenso jardim, nele colocou o homem como administrador, concedendo-lhe uma residência muito especial: o Jardim do Éden.

Todo o meio ambiente que ficou pronto no quarto dia recebeu a vida animal nos oceanos, nos rios, na terra coberta de vegetação e nos ares. É importante lembrar que toda esta criação não envolvia apenas o jardim do Éden, mas o planeta Terra no seu todo. O jardim do Éden era a residência do mordomo, que recebeu a ordem para administrar toda a criação sobre a Terra, nos oceanos, nos rios e nos ares. (Gn 1:26).

Deus colocou para o homem apenas duas alternativas: a promessa de vida mediante a obediência e a advertência de morte, como resultado da desobediência. (Gn 2:16 e 17).

Satanás misturou as duas alternativas, transformando a mistura em uma receita atrativa e cobiçada: a obediência limita, mas a desobediência abre os olhos, expande a mente para conhecimento mais amplo, além do bem, também conhecendo o mal, tornando o homem como Deus, sem causar a morte. (Gn 3:4).

Satanás não condenou a obediência, a prática do bem, mas declarou-a limitadora e liberou a desobediência, a prática do mal, como conhecimento superior. O homem aceitou a proposta de Satanás, colocando em dúvida o plano da sabedoria de Deus e assim o conflito cósmico espiritual foi transferido para a Terra. No contexto do conflito espiritual as alternativas da proposta de Deus não foram alteradas: a obediência a Deus, o bem, tem a promessa da vida; a obediência a Satanás, praticando o mal, gera a morte.

A mensagem do bem, de Deus, adverte, instrui e repreende. A reação do mal, Satanás, ataca com represálias, escárnio e zombaria. É a guerra entre Cristo e Satanás.

Assim foi nos dias do profeta Jeremias. Do mesmo modo continua hoje. O conflito somente terá fim quando com a batalha final o mal for totalmente exterminado. (Ml 4:1).

Enquanto este grande momento não chega, o apelo de Deus continua ecoando: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30:19, Almeida Revista e Atualizada).


Pense: “Quando viu que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava batizando, disse-lhes: ‘Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem fruto que mostre o arrependimento!” (Mt 3:7 e 8, Nova Versão Internacional).
Desafio: Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1:11, Nova Versão Internacional).


Domingo, 18/10/2015 

DUAS MANEIRAS 


Nos dias do profeta Jeremias o povo de Judá abandonara a alternativa da liderança de Deus e o Seu plano para Seus filhos, e apegou-se a alternativa de Satanás, representada pela transitoriedade do homem. A mensagem da condenação de Deus é clara e forte: “Maldito o homem que confia nos homens” (Jr 17:5, Nova Versão Internacional).

Como resposta para a estupides do povo Deus declara: “Mas bendito o homem cuja confiança está no Senhor” (Jr 17:7). E mostra a imensa diferença da proposta de Deus em confronto com a proposta de Satanás: enquanto aquele que confia na palavra de Satanás, “é como um arbusto no deserto”, sem esperança de futuro e prosperidade, aquele que confia no Senhor é “como uma árvore plantada junto às águas”, que desenvolve uma visão de crescimento e frutificação e alimenta o brilhante futuro da eternidade.

Deus coloca na boca do profeta a mensagem da malignidade da natureza humana dominada por Satanás: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17:9, Almeida Revista de Atualizada).

A mensagem do texto precisa ser avaliada de maneira mais ampla: “Os pensamentos são sinuosos, mais que qualquer outra coisa, incorrigíveis” (TEB). “A sua doença é incurável” (NVI).

Que tragédia! Confiar em alguém que é enganoso, desesperadamente corrupto, sinuoso, incorrigível e sofrendo de doença incurável. No entanto, esta tragédia envolve milhões de pecadores porque recusam confiar no Único que é infalivelmente leal.

O problema está em não compreender a malignidade da doença que acometeu o ser humano, o pecado. O profeta Jeremias declara: ”Teu mal é incurável (...), por que gritas por motivo da tua ferida? Tua dor é incurável. Por causa da grandeza da tua maldade, e da multidão dos teus pecados” (Jr 30:12 e 15, Almeida Revista Atualizada) 

Quando Satanás assume o controle da mente, a doença do pecado contamina a natureza humana e provoca incontáveis mazelas de comportamentos enganosos, aviltantes, depravados e corruptos. 

Somente Deus tem o poder restaurador de cura da enfermidade do pecado, mediante o sangue perdoador e justificador de Jesus. “Porque te restaurarei a saúde, e curarei as tuas chagas, diz o Senhor” (Jr 30:17, Almeida Revista e Atualizada).

Quando o ser humano se coloca em harmonia com seu Criador, ele encontra a harmonia de espírito. A paz de espírito é um dom de Deus.

Pense: “A coroa caiu de nossa cabeça. Ai de nós, porque temos pecado! E por esse motivo o nosso coração desfalece, e os nossos olhos perdem o brilho” (Lm 5:16 e 17, Nova Versão Internacional).
Desafio: Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23, Nova Versão Internacional).

Segunda Feira

O PECADO DE JUDÁ 


A metáfora usada pelo profeta: “nas tábuas dos seus corações”, define o relacionamento direcionado pelo amor. A questão fundamental da prática da verdadeira religião, do relacionamento com Deus é o amor, expresso da parte de Deus revelado nos princípios da Sua vontade, e o amor do homem, aceitando estes princípios e praticando-os em sua conduta. “Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: ‘Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele” (1Jo 2:3 e 4, Nova Versão Internacional).

A questão mais chocante para Deus é a transferência do amor, porque é a rejeição de Seu amor em um ato de rebeldia, para dedicar o amor a deuses banais.

No discurso de Jesus em Mateus 24, Ele profere estas palavras incisivas: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12, Almeida Revista e Atualizada). A palavra iniquidade corresponde a “anomian”, no grego, e traz o sentido de conduta de rebeldia contra a lei.

O pecador que aceita o plano da salvação pela graça de Deus manifestado em Cristo Jesus e ensinado pelo Espírito Santo, enfrenta alguns problemas suscitados pelo inimigo de Deus, que exercem forte influência. Três são seguramente os mais destrutivos do amor nascido por uma decisão: Legalismo, liberalismo e secularismo.

O legalista torna-se crítico e destituído de amor pelo próximo. O liberal transforma-se em cínico espiritual e seu amor é direcionado para o secularismo.

Tudo começa com a dúvida, que gera a desconfiança, incita a contestação e culmina com a rebeldia: “Por que orientar a minha conduta por estas normas?” A advertência de Jesus: “Por se multiplicar a iniquidade”, envolve a contestação do modo espiritual de conduta. Logo, este problema não é de incrédulos, mas de quem diz amar a Deus e viver em harmonia com as Suas orientações.

Foi o que aconteceu com o povo de Judá. Deus os escolheu dentre os povos para que fossem as Suas testemunhas proclamando o plano da Sua salvação para as outras nações. Em lugar de cumprir a missão, brilhando a glória de Deus para os outros povos, foram influenciados pelas práticas pagãs e se rebelaram contra o amor de Deus.

Pense: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:1 e 2, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mt 22:37, Almeida Revista e Atualizada).

Terça-feira, 20/10/2015 
 A ADVERTÊNCIA PARA JEREMIAS 


Quando Jeremias foi chamado para o ministério profético, ele questionou a Deus dizendo que não tinha idade e nem possuía preparo para a missão. A missão realmente era desafiadora e certamente o temor de ser ouvido era a maior preocupação, porque era jovem. Outro motivo de temor encontrava-se no fato daquilo que o povo queria ouvir e do que não queria ouvir. Apesar de viver a condição de apostasia, o povo vindicava o direito da proteção de Deus, porque o templo do Senhor estava entre eles. (Jr 7:4).

Naquela oportunidade Deus assegurou para o profeta: “Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou com você e o protegerei” Jr 1;19, Nova Versão Internacional).

Não temos condições para datar o acontecimento, mas nos capítulos 11 e 12, encontramos o registro de uma conspiração contra o profeta. Provavelmente a trama aconteceu ainda nos primeiros anos de seu ministério, mas Deus, cumprindo a Sua promessa de proteção, informou e orientou o profeta de como devia agir.

O comentarista Dr. S. J. Schwantes entende que Jeremias 12:1-6 deve anteceder o capítulo 11:18-23, para dar clareza ao conteúdo (Jeremias o Profeta Sofredor, p. 69). Assim, nos primeiros versos do capítulo 12, o profeta questiona a aparente prosperidade dos maus e pleiteia o castigo para eles. Neste contexto Deus revela para o profeta a trama de familiares seus: “Até mesmo seus irmãos e a sua própria família traíram você e o perseguem aos gritos. Não confie neles, mesmo quando lhe dizem coisas boas” (Jr 12:6, Nova Versão Internacional).

Nos versos 18 e 19 do capitulo11, Jeremias reconhece que Deus lhe revelou que estava convivendo com seus familiares como um inocente “cordeiro manso levado para o matadouro; não tinha percebido que tramavam contra mim” (Nova Versão Internacional). Observamos neste detalhe uma figura de como Jesus foi levado para o julgamento “injusto e mentiroso”, e condenado à morte.

Os familiares de Jeremias foram seus companheiros de infância na pequena aldeia de Anatote. Atacavam o profeta com as palavras: “Não profetize em nome do Senhor, se não nós o mataremos” (Jr 11:21, Nova Versão Internacional).

Este incidente também lembra o início do ministério redentor de Jesus, quando visitou a Sua aldeia natal, Nazaré, onde tentaram lança-lO de um despenhadeiro para O matar.

Pense: “Ó Senhor dos Exércitos, justo juiz que provas o coração e a mente, espero ver a tua vingança sobre eles, pois a ti expus a minha causa” (Jr 11:20, Nova Versão Internacional).
Desafio: Digo lhes a verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra” (Lc 4:24, Nova Versão Internacional).


Quarta-feira, 21/10/2015 

UMA QUEIXA 


De uma coisa Jeremias tinha absoluta certeza: Deus é justo. Porém, uma grande dúvida o assaltava: Como a justiça de Deus é manifestada para com os pecadores perversos? E o mais implicante para o profeta: não eram pecadores descrentes de Deus, que se opunham às suas mensagens, mas eram pessoas que professavam lealdade a Deus com os seus “lábios, mas O mantinham longe dos seus corações” (Jr 12:2).

Em contraste, o profeta apresenta e reclama a sua fidelidade: “Tu, porém me conheces, Senhor; tu me vês e provas a minha atitude” (Jr 12:3, Nova Versão Internacional). E num ímpeto de vingança pede a Deus que condene e destrua os perversos opositores. (Jr 12:3).

O profeta Habacuque também se queixou a Deus por não compreender com clareza todos os Seus desígnios: “Por que ficas calado enquanto os ímpios devoram os que são mais justos que eles?” Todavia, em meio às suas incertezas decidiu ficar leal a Deus e atento à Sua voz: “Ficarei no meu posto de sentinela e tomarei posição sobre a muralha; aguardarei para ver o que o Senhor me dirá e que resposta terei à minha queixa”. E Deus lhe respondeu: “Então o Senhor me respondeu: (...). Pois a visão aguarda um tempo designado; ela fala do fim, e não falhará. Ainda que demore, espere-a; porque ela certamente virá e não atrasará” (Hc 1:13, 2:1-3, Nova Versão Internacional).

O programa do plano da salvação, estabelecido por Deus na eternidade, não sofre mudanças pelas interferências de Satanás, ou pela indiferença ou ansiedade de seres humanos. Sem adiantamento ou sem tardança, o seu fim chegará no momento determinado. Este não é um momento aleatório, mas definitivamente definido e estabelecido. Ele não falhará. Mas é da inteira competência de Deus. É inútil e tola toda a especulação humana.

Tremendas dúvidas assaltavam a mente de Asafe. Quais os valores que conferem sentido real para a vida neste mundo de pecado? Os maus têm vida melhor do que os bons, por que então servir a Deus? (Sl 73:2-16). Asafe não podia entender porque os maus aparentemente vivem mais tranquilos do que os bons. Por que aqueles que não servem a Deus prosperam e aqueles que O servem sofrem tribulações? Um dia ele encontrou as razões e a resposta: “Até que entrei no santuário de Deus, (…). O teu caminho, ó Deus, está no santuário” (Sl 73:17 e 77:13, Almeida Revista e Corrigida).


Pense: “Vi um homem ímpio e cruel florescendo como frondosa árvore nativa, mas logo desapareceu e não mais existia; embora eu o procurasse, não pôde ser encontrado” (Sl 37:35 e 36, Nova Versão Internacional).
Desafio: Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição” (Sl 1:6, Nova Versão Internacional).
Quinta-feira, 22/10/2015 
 UMA SITUAÇÃO DESESPERADORA 



O capítulo 14 descreve as consequências de uma seca que se abateu sobre a região de Israel. Já dissemos que as mensagens de Jeremias não seguem uma sequência cronológica e, portanto, torna-se difícil situá-las no tempo. No entanto, o relato do capítulo 14 contém uma informação que permite uma ideia do período em que a seca aconteceu. Falsos profetas prometiam tempos de paz e prosperidade (Jr 14:13).O rei Josias baniu todo o falso sistema de adoração e, portanto, não havia confrontação de Jeremias com falsos profetas.

A partir do capítulo 23, onde as mensagens são situadas durante os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zede quias, o profeta Jeremias confronta e questiona os falsos profetas que predizem coisas boas, opondo-se às mensagens de Jeremias predizendo o cativeiro. (Jr 23 e 28). Portanto, esta seca pode ter ocorrido durante o reinado de Zedequias, juntando-se com as desgraças das invasões babilônicas.

O que chama a atenção neste incidente é a orientação de Deus para o profeta não orar pelo bem-estar do povo porque Ele não os aceitaria (Jr 14:11 e 12).

Nos escritos de Ellen G. White, encontramos algumas informações que auxiliam na compreensão da orientação divina para o profeta: “Se depois de tanta luz que lhes foi dada, os filhos de Deus ainda mantiverem hábitos errôneos, condescendendo com o apetite e recusando reformar-se, sofrerão fatalmente as consequências da transgressão. Se desejarem satisfazer o apetite pervertido, seja a que preço for, Deus não os salvará miraculosamente daquilo que é o resultado de sua condescendência. ‘Em tormentos jazereis’ (Is 50:11)” (Testemunhos para a igreja, 09, p. 164)

Curvamo-nos naquela noite em oração, e apresentamos seu caso perante o Senhor. Rogamos que pudéssemos conhecer a vontade de Deus a seu respeito. Todo o nosso desejo era que Deus fosse glorificado. Queria o Senhor que orássemos por esse enfermo? Deixamos o caso com o Senhor, e recolhemo-nos para descansar. Num sonho o caso daquele homem me foi claramente apresentado. (...). se orássemos, o Senhor não nos ouviria; pois ele atendia a iniquidade em seu coração” (Testemunhos para a Igreja, 02, p. 350).

A obediência e submissão à vontade de Deus em Suas orientações para a conduta é um forte apelo para ouvir as nossas orações. A desobediência rebelde é a recusa declarada para ser ouvido por Deus.


Pense: “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66:18, Almeida Revista e Corrigida”.
Desafio: Se alguém se recusa a ouvir a lei, até suas orações serão detestáveis” (Pv 28:9, Nova Versão Internacional).

Sexta-feira, 23/10/2015 
› ESTUDO ADICIONAL 
Deus traz em Seu caráter um conjunto de atributos que O identificam como a fonte de todo o bem. Deus é uma unidade holística, É uma totalidade perfeita e todos os Seus atributos se encontram dispostos de maneira perfeita. Todos os Seus atributos atuam de maneira unida e perfeita na administração de todo o Universo e na salvação do homem

Não pode ser afirmado que este ou aquele atributo do caráter de Deus é mais importante. Como seres humanos, temos a tendência de exaltar este ou aquele atributo, porque nos parece mais atraente e mais agrada ao nosso modo de pensar e agir. Todavia, se um atributo Seu fosse melhor ou superior aos outros, Ele deixaria de ser Deus, porque os Seus atributos são inseparáveis e perfeitos e formam um todo perfeito, uma totalidade holística.

Em face do Deus perfeito em todos os Seus atributos e a fonte de todo o bem, como explicar a existência do mal?

O Deus perfeito em amor e justiça criou criaturas perfeitas, mas conferiu-lhes a liberdade de fazer escolhas, para que pudessem responder com amor e justiça no relacionamento com o seu Criador. Na mente do ser mais exaltado criado por Deus, Lúcifer, nasceram ideias de ambição que com o tempo se transformaram em atitudes e culminaram em pecado, o mal. “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estelas de Deus exaltarei o meu trono (...), e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:13 e 14, Almeida Revista e Atualizada). Como um ser criado perfeito deu origem ao pecado, o mal? Paulo qualifica o surgimento do pecado como “o mistério da iniquidade” (2Ts 2:7). O profeta Isaias exclama com assombro: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” (Is 14:12, Almeida Revista e Atualizada). Não há explicação racional para o surgimento do pecado. Como entender que um ser perfeito, na presença de um Deus perfeito, em um ambiente de perfeição, pudesse gerar ideias de descontentamento, contestação, rebelião e pecar contra o seu Criador perfeito?

O pecado de Lúcifer nasceu da contestação do amor e da justiça de Deus. Começou a alimentar a ideia de que Deus não era nem amoroso nem justo com as Suas criaturas. A ideia alimentada gerou um ato que foi caracterizado por uma posição ostensiva de rebelião contra Deus. Rejeitou os valores de conduta do caráter de Deus e definiu os seus próprios valores. Por este ato, rebelou-se contra Deus. E o caráter de Deus acusou o ato como pecado. Portanto, pecado é o ato de rebelião contra os valores dos atributos perfeitos do caráter de Deus.
Pense: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti. Na multidão do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste” (Ez 28:15 e16, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois a terra se encherá do conhecimento 


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Professores influenciam vida de alunos além da esfera acadêmica

Para o doutor Renato Gross, professores devem trazer um diferencial para a vida dos estudantes.

Jacareí, SP… [ASN] “Hoje, por menor que seja, o aluno espera do professor uma palavra: coerência”. Era fim de tarde de uma segunda-feira quando, depois de dois dias cheios de gravações em Curitiba, no Paraná, subimos quatro lances de escada carregando mais de 30 quilos de equipamento para a última entrevista da noite. Não sabíamos que ficaríamos naquele apartamento por mais cinco horas.
Lembro dos detalhes daquela residência. Móveis de madeira e livros, muitos livros, e por toda a parte. A sala era a biblioteca, só não sabíamos que o dono da casa era uma extensão dela também. E aí chegamos a quem realmente interessa nesta história. A frase do início deste parágrafo vem de um senhor que concede uma entrevista como se estivesse conversando com um de seus netos, e não pude imaginar outra coisa, senão, que suas aulas deveriam ser tão interessantes quanto aquela entrevista, em que mal via o tempo passar. Trata-se de Renato Gross, pós-doutor em História da Educação, ou, como ele mesmo prefere ser chamado, professor.
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Então chegamos ao tal ponto que Gross defende como aquilo que os alunos de antigamente, os de hoje, e os que ainda nem nasceram, buscam nos seus professores: a coerência. Mas, o que seria isso? “Esta coerência está em enxergar na vida do seu professor aquilo que ele ensina”, explica.
Desafios da profissão
Ser professor, no entanto, não é simples, e por diferentes motivos. Financeiramente, a profissão é pouco valorizada no Brasil. Se comparada a outros países, é uma das mais mal pagas do mundo, segundo a Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico, que reúne 44 nações nas Américas, Europa e Ásia. De acordo com a última pesquisa realizada pela entidade em 2014, um professor em início de carreira no Brasil está na 43º posição nesse ranking, e recebe, em média, 10,3 mil dólares por ano – quatro vezes menos que o rendimento dos docentes dos países em análise.
Mas o rendimento no fim do mês não é o único entrave da procura pela profissão. Ao longo das últimas décadas, com a modernidade e a presença mais intensa da mulher no mercado de trabalho, coube à escola a função de educar as crianças cada vez mais cedo e por períodos de tempo ainda maiores.
Veja no vídeo abaixo uma homenagem a todos os professores:

Verônica Branco, doutora em Educação Integral pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica como a influência do professor sobre os alunos aumenta nesse contexto. “A mãe e o pai trabalham o dia inteiro, a criança fica na escola, e a escola acaba realizando essas múltiplas funções. A criança precisa de referências. E para que elas sejam saudáveis, devem mesclar a escola, o convívio em família e com a sociedade”, diagnostica.
Diferencial
Dentro da filosofia da Educação Adventista, o professor eficaz, além de ser aquele que se capacita e busca novos conhecimentos diários para a formação acadêmica e pessoal do aluno, também se preocupa com a espiritualidade deles. A escritora e educadora norte-americana Ellen White, no livro Visões do Céu, fala sobre a existência de uma escola celestial, para onde os professores devem preparar os seus alunos, mas, também, devem se preparar para a frequentar na posição de estudantes.
“Na escola celestial vamos aprender sobre questões que nunca conseguimos resposta, e vamos ter o próprio Deus como mestre. Aquele que entende que preparar seus alunos para a escola celestial é sua grande missão merece ganhar uma coroa, que é a da eternidade”, enfatiza Gross.
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Antes dos treinos, equipe se reúne para orar e conhecer mais sobre a Bíblia.
É isso que tem feito, por exemplo, o docente Márcio Santos, que leciona Educação Física no Colégio Adventista de Taguatinga, no Distrito Federal. Antes de cada treinamento com o time de futsal feminino da escola, eles realizam um estudo da Bíblia. “Dez alunas já tomaram a decisão de entregar as suas vidas a Jesus, e demonstram essa escolha através do batismo”, conta.
Semelhante ao que tem feito a professora Lucimar Porangaba, do Colégio Adventista Campo Grandense, no Mato Grosso do Sul. Durante as aulas de Geografia, ela procura ser dinâmica para repassar o conteúdo, mas também está disponível para o que o aluno precisar. “É uma professora muito especial. Ela me ensinou principalmente sobre o amor de Jesus, a como me relacionar com Ele, e hoje sou uma pessoa melhor por causa da influência que ela me deu”, relata um de seus alunos, Rafael Batistoti, de 16 anos.
Edgard Luz, diretor da Rede de Educação Adventista para oito países da América do Sul, enfatiza a diferença que a organização tem proporcionado através dos seus mais de 20,7 mil professores. “Um professor aos olhos de Deus é aquele que tem o compromisso de ensinar os nossos estudantes a se destacarem na sociedade em que vivemos, mas, principalmente, que os prepara para a eternidade ao lado de Jesus”, argumenta. [Equipe ASN, Rebbeca Ricarte*]
*Rebbeca Ricarte é jornalista, apresentadora do programa Educação, da TV Novo Tempo, e filha de uma professora.
Assista ao programa especial sobre o Dia do Professor: