SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jz 13–16)
“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a
morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque
as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4).
Ap 20:1-3; Jr 4:23-26; 1Co 4:5; Ap 20:7-15; Fp 2:9-11; 2Pe 3:10
Muitas vezes as pessoas perguntam: Por que surgiu o mal? O ponto
principal da resposta é a liberdade. A verdadeira liberdade moral
envolve riscos, porque se as pessoas (ou anjos) são verdadeiramente
livres, devem ter a opção de fazer o mal.
Certo, mas então surge a pergunta seguinte: Por que Deus simplesmente
não os exterminou quando fizeram o mal e poupou os outros seres dos
horríveis resultados da rebelião?
A resposta leva ao âmago do grande conflito. Como veremos nesta
semana, o Senhor exerce um tipo de governo “aberto”, e embora haja muita
coisa envolta em mistério a respeito dEle e dos Seus caminhos, Ele
resolverá o grande conflito de um jeito que responderá para sempre a
todas as perguntas a respeito de Sua abnegação, bondade, justiça, amor e
lei.
Na verdade, o Senhor nos dará mil anos para obter as respostas, pelo
menos as respostas referentes ao destino dos perdidos (teremos uma
eternidade para o restante). Após a segunda vinda, os redimidos viverão e
reinarão com Cristo durante mil anos. E o que é ainda mais incrível:
eles terão um papel ativo no juízo.
Examinemos então os passos finais no longo drama do grande conflito.
Hoje começa a Semana Santa, que tem como tema
“ComPaixão”. Já convidou a pessoa que você levará ao pequeno grupo?
Comece hoje a orar por essa pessoa e perceba a diferença em sua vida!
DOMINGO - Satanás amarrado (Ano Bíblico: Jz 17–19)
1. O que é descrito em Apocalipse 20:1-3 e que esperança isso nos oferece?
O conceito de prender ou ser preso é usado de várias formas na
Bíblia. No nível mais simples, aplica-se a um prisioneiro. Jesus
libertou muitos que haviam sido presos por Satanás. Além disso, o ato de
prender é usado para descrever o poder que Deus concede à igreja sobre o
mal, tornando-o um símbolo do juízo.
Quando um criminoso perigoso é capturado, é necessário prendê-lo.
Contudo, quando as pessoas são presas nos relatos bíblicos, muitas vezes
elas não são criminosas. João Batista foi preso com correntes porque
denunciou os atos imorais do rei (Mt 14:3, 4). Jesus teve as mãos presas
no jardim (Jo 18:12) e em Seu julgamento (Jo 18:24), e foi atado com
panos em Sua morte (Jo 19:40). Paulo (At 21:33) e Pedro (At 12:6) foram
acorrentados.
Jesus também passou bastante tempo face a face com pessoas que
Satanás havia acorrentado. Houve um endemoninhado que arrebentava as
correntes que prendiam seus pulsos e tornozelos (Mc 5:3, 4). Antes de
Jesus libertá-lo dos demônios, ninguém podia conter o mal. O Senhor
encontrou uma mulher encurvada e a libertou (Lc 13:11, 12, 16).
Ele também libertou Lázaro da sepultura e dos panos que o envolviam (Jo 11:43, 44). Houve também Barrabás que, embora acorrentado, foi solto pela turba para que Jesus fosse crucificado (Mc 15:7-15). Em todos esses casos, vemos Satanás tentando manter as pessoas aprisionadas com aflições ou prendendo pessoas inocentes para permitir que o mal florescesse. Mas também vemos Jesus quebrando os grilhões da morte a fim de trazer livramento e liberdade a um mundo irremediavelmente aprisionado por Satanás. No fim, ele será acorrentado e lançado fora, nas trevas (Ap 20:1-3).
Ele também libertou Lázaro da sepultura e dos panos que o envolviam (Jo 11:43, 44). Houve também Barrabás que, embora acorrentado, foi solto pela turba para que Jesus fosse crucificado (Mc 15:7-15). Em todos esses casos, vemos Satanás tentando manter as pessoas aprisionadas com aflições ou prendendo pessoas inocentes para permitir que o mal florescesse. Mas também vemos Jesus quebrando os grilhões da morte a fim de trazer livramento e liberdade a um mundo irremediavelmente aprisionado por Satanás. No fim, ele será acorrentado e lançado fora, nas trevas (Ap 20:1-3).
Além disso, parte da missão de Jesus de libertar aqueles que o
inimigo havia prendido consistia em dar poder aos Seus seguidores. Ele
lhes assegurou que Satanás (o “valente”) podia ser preso e sua casa
saqueada (Mt 12:26-29). Em outras palavras, o diabo não tem poder contra
Cristo nem contra Seus seguidores porque Jesus libertou Seu povo das
cadeias de Satanás.
Como Paulo declarou, “a Palavra de Deus não está algemada” (2Tm 2:9).
Ela foi o meio pelo qual Jesus silenciou o tentador (Mt 4:4, 7, 10), e
nós também podemos usar o mesmo poder para resistir ao inimigo.
Que promessas você pode reivindicar para ser liberto das correntes que o maligno usa para prendê-lo?
Pense no que Jesus significa para você! Hoje é o segundo dia da Semana Santa. Participe com seu pequeno grupo.
SEGUNDA - Perguntas inquietantes (Ano Bíblico: Jz 20, 21)
Os versos iniciais de Gênesis descrevem a Terra como sendo “sem forma
e vazia” (Gn 1:2). Essa mesma expressão é repetida por Jeremias para
descrever a Terra após sua destruição pelas sete últimas pragas e a
segunda vinda, quando todas as suas cidades estarão “derribadas diante
do Senhor” (Jr 4:26). De acordo com a descrição de Jeremias, não haverá
nenhum homem (Jr 4:25). De acordo com o relato de João, Satanás não mais
poderá enganar ninguém (Ap 20:3).
Os efeitos dramáticos e universais da segunda vinda podem explicar o
que acontece no Apocalipse. Primeiro, Jesus prometeu levar Seus
seguidores para um lugar que Ele foi preparar quando partiu da Terra (Jo
14:1-3). Paulo acrescentou o detalhe de que esses seguidores incluem
tanto os vivos quanto os que ressuscitarem da sepultura (1Ts 4:16, 17).
João acrescentou outro detalhe: após a primeira ressurreição, que
ocorrerá na segunda vinda, os restantes dos mortos continuarão mortos
até terminarem os mil anos (Ap 20:5).
2. O que é descrito em Apocalipse 20:4?
“Aos quais foi dada autoridade de julgar”. Como poderiam eles julgar
sem obter mais informações do que possuem agora? Antes da destruição
final dos ímpios, será dada aos salvos a oportunidade de obter respostas
para muitos porquês e inquietações da vida. O mais surpreendente é que
os redimidos até desempenham um papel no julgamento dos perdidos.
“Em união com Cristo julgam os ímpios, comparando seus atos com o
código – a Escritura Sagrada – e decidindo cada caso segundo as ações
praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem
sofrer, segundo suas obras. Isso é registrado junto ao seu nome, no
livro da morte” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 661).
Nesse tempo de abertura dos registros, veremos as incontáveis vezes
em que a voz mansa e delicada de Deus atraiu os perdidos com palavras de
bondade e amor. Pacientemente Ele persistiu, só para ter Sua voz
repetidamente sufocada pelo barulho das coisas que este mundo ostenta
como sendo desejáveis. Silenciosamente Ele esperou, ansioso por uma
oportunidade de ser reconhecido como Aquele que pagou um preço infinito
para que os perdidos pudessem ter a vida, mas, em vez disso, eles
escolheram a morte.
Leia 1 Coríntios 4:5. Que promessa é feita a respeito da
segunda vinda? Você confia nessas palavras, apesar das muitas perguntas
sem resposta?
Ore pelas decisões que serão tomadas durante a Semana Santa e participe hoje da reunião em seu pequeno grupo.
Terça Feira
Nos tempos bíblicos, o julgamento podia ocorrer em dois
locais: no portão da cidade e diante do trono do rei. No portão, os
anciãos decidiam todos os casos pequenos, mas o rei decidia todos os
grandes assuntos. A ele pertencia a palavra final que assegurava
justiça. Da mesma forma, nas figuras de linguagem bíblicas, Deus está
entronizado como Rei do Universo e garante que finalmente a justiça será
feita (Ap 20:11-15).
3. Como podemos entender os importantes eventos mencionados em Apocalipse 20:7-15?
Todo o capítulo 20 de Apocalipse trata dos mil anos.
Assim, esse julgamento específico ocorrerá durante esse período. Porém,
não é a mesma cena descrita no verso 4, em que há muitos tronos, porque
no verso 11 há apenas um trono. Em vez de ocorrer no início dos mil
anos, ocorrerá no final, após a segunda ressurreição (Ap 20:5) e depois
que Satanás convencer as hostes dos perdidos a cercar a cidade santa (Ap
20:7-9). Nesse momento, o grande trono branco de Deus será visto acima
da cidade. Essa será a ocasião da qual Jesus falou quando disse que
haveria algumas pessoas que perguntariam a Deus por que elas não
conseguiram entrar no reino (Mt 7:22, 23). Será também a ocasião da qual
Paulo falou quando disse que um dia diante de Jesus se dobrará todo
joelho, “dos que estão nos céus, e na Terra, e debaixo da terra, e toda a
língua [confessará] que Jesus Cristo é o Senhor” (Fp 2:9-11).
O propósito do juízo não é ensinar a Deus algo que Ele não
saiba, pois Ele já sabe tudo. O propósito é assegurar que todos saibam
exatamente por que Deus julgou da maneira como o fez. Toda pessoa e todo
anjo serão capazes de dizer: “Tu és justo, Tu que és e que eras, o
Santo, pois julgaste estas coisas” (Ap 16:5). Os salvos e os perdidos,
tanto seres humanos quanto anjos, verão a retidão e a justiça de Deus.
O ato final no drama será a destruição
“[da] morte e [do] Hades [sepultura]”, bem como de todo aquele cujo nome
não foi “encontrado no livro da vida” (Ap 20:14, 15, NVI).
Jesus tem na mão as chaves da morte e do hades (Ap 1:18, NVI). Nenhum dos dois tem qualquer razão para continuar existindo. Em vez de enfrentarem o tormento eterno, como é ensinado com tanta frequência, os perdidos serão destruídos. Eles deixarão de existir para sempre, o que é o oposto da vida eterna.
Jesus tem na mão as chaves da morte e do hades (Ap 1:18, NVI). Nenhum dos dois tem qualquer razão para continuar existindo. Em vez de enfrentarem o tormento eterno, como é ensinado com tanta frequência, os perdidos serão destruídos. Eles deixarão de existir para sempre, o que é o oposto da vida eterna.
Você já convidou um amigo para
ir ao pequeno grupo hoje? A Semana Santa é uma oportunidade de orar e
estudar a Bíblia com alguém.
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