domingo, 6 de março de 2016

Ciência e Religião

Revista científica menciona o Criador e pede desculpas                    

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 A revista científica PLoS ONE publicou há algumas semanas um artigo sobre as características biomecânicas de coordenação da mão humana . O texto incluiu a palavra Criador, o que tem sido motivo de algumas polêmicas. O artigo trata da arquitetura surpreendente das mãos, seus tendões, articulações e músculos, cuja coordenação dá aos humanos a capacidade de flexionar e controlar a estrutura complexa que executa muitas tarefas de maneira precisa e confortável. A polêmica levou os responsáveis pela revista a pedir desculpas pela publicação de um conceito criacionista e a prometerem tomar providências. Tanta celeuma por causa disso? O artigo deixou de ser menos científico por apontar para a ideia de design inteligente? Ou se trata de puro preconceito mesmo? Preconceito de uma academia e de uma comunidade (científica) dominada pelo naturalismo ideológico que não suporta ver Deus colocando o pé na porta, tentando voltar ao cenário de onde vem sendo expulso há algum tempo.

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Após a polêmica levantada pela publicação do artigo com a palavra proibida, alguns cientistas protestaram, como é o caso do paleontólogo Joshua Lively, que anunciou que, se o texto não for removido da PLoS ONE, ele não mais vai enviar qualquer pesquisa para publicação nela! Ou seja, enquanto o Criador estiver lá, eu me recuso a colocar meu nome junto. O ecologista Daniel Marquina também fez uma alerta. Segundo ele, “começam com a evolução da mão e acabam por negar a mudança climática ou as vacinas”, colocando, assim, no mesmo saco pessoas com ideias bem diferentes, tudo com o claro objetivo de descaracterizar o criacionismo.
O artigo, na mira dos evolucionistas, foi escrito por dois especialistas em biomecânica da Universidade Huazhong de Ciência e Tecnologia da China, e o trecho polêmico é este: “a ligação funcional explícita indica que a característica biomecânica da arquitetura conjuntiva dos tendões entre os músculos e as articulações é um projeto adequado pelo Criador para realizar uma infinidade de tarefas diárias de forma confortável.”
Depois de tanto bafafá, os próprios autores se saíram com esta: “percebemos agora que compreendemos errado a palavra ‘Criador’. O que queríamos expressar é que a característica biomecânica da arquitetura conectiva tendinosa entre os músculos e articulações é um design próprio da natureza (resultado da evolução) para executar uma variedade de tarefas diárias. Vamos mudar a palavra ‘Criador’ para ‘natureza’ no manuscrito revisado. Pedimos desculpas por qualquer problema causado por esse erro.”
E é bem assim mesmo. Quando evolucionistas ateus se deparam com design inteligente na natureza, por partirem do pressuposto filosófico de que Deus não existe, atribuem poderes divinos a quem? À natureza! A natureza é sábia. A natureza é inteligente. A natureza é todo-poderosa. A natureza é o deus dos naturalistas.
Essa polêmica toda ajuda a evidenciar, mais uma vez, o preconceito arraigado em certos círculos científicos que adotaram a priori o naturalismo filosófico e se recusam a enxergar a realidade com outras lentes conceituais. O método científico foi criado por cientistas que criam profundamente no Deus criador das leis, das constantes, da complexidade irredutível, da informação complexa e específica e do design inteligente. Alguns cientistas de hoje, contrariando seus predecessores, querem expulsar o Criador do cenário que Ele mesmo idealizou.

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