Revista científica menciona o Criador e pede desculpas
A revista científica PLoS ONE publicou há algumas semanas um artigo sobre as características biomecânicas de coordenação da mão humana . O texto incluiu a palavra Criador, o que tem sido motivo de algumas polêmicas. O artigo trata da arquitetura surpreendente das mãos, seus tendões, articulações e músculos, cuja coordenação dá aos humanos a capacidade de flexionar e controlar a estrutura complexa que executa muitas tarefas de maneira precisa e confortável. A polêmica levou os responsáveis pela revista a pedir desculpas pela publicação de um conceito criacionista e a prometerem tomar providências. Tanta celeuma por causa disso? O artigo deixou de ser menos científico por apontar para a ideia de design inteligente? Ou se trata de puro preconceito mesmo? Preconceito de uma academia e de uma comunidade (científica) dominada pelo naturalismo ideológico que não suporta ver Deus colocando o pé na porta, tentando voltar ao cenário de onde vem sendo expulso há algum tempo.
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Após a polêmica levantada pela publicação do artigo com a palavra
proibida, alguns cientistas protestaram, como é o caso do paleontólogo
Joshua Lively, que anunciou que, se o texto não for removido da PLoS ONE,
ele não mais vai enviar qualquer pesquisa para publicação nela! Ou
seja, enquanto o Criador estiver lá, eu me recuso a colocar meu nome
junto. O ecologista Daniel Marquina também fez uma alerta. Segundo ele,
“começam com a evolução da mão e acabam por negar a mudança climática ou
as vacinas”, colocando, assim, no mesmo saco pessoas com ideias bem
diferentes, tudo com o claro objetivo de descaracterizar o criacionismo.
O artigo, na mira dos evolucionistas, foi escrito por dois
especialistas em biomecânica da Universidade Huazhong de Ciência e
Tecnologia da China, e o trecho polêmico é este: “a ligação funcional
explícita indica que a característica biomecânica da arquitetura
conjuntiva dos tendões entre os músculos e as articulações é um
projeto adequado pelo Criador para realizar uma infinidade de tarefas
diárias de forma confortável.”
Depois de tanto bafafá, os próprios autores se saíram com
esta: “percebemos agora que compreendemos errado a palavra ‘Criador’. O
que queríamos expressar é que a característica biomecânica da
arquitetura conectiva tendinosa entre os músculos e articulações é um design próprio da natureza
(resultado da evolução) para executar uma variedade de tarefas diárias.
Vamos mudar a palavra ‘Criador’ para ‘natureza’ no manuscrito revisado.
Pedimos desculpas por qualquer problema causado por esse erro.”
E é bem assim mesmo. Quando evolucionistas ateus se deparam com design
inteligente na natureza, por partirem do pressuposto filosófico de que
Deus não existe, atribuem poderes divinos a quem? À natureza! A natureza
é sábia. A natureza é inteligente. A natureza é todo-poderosa. A
natureza é o deus dos naturalistas.
Essa polêmica toda ajuda a evidenciar, mais uma vez, o preconceito arraigado em certos círculos científicos que adotaram a priori o
naturalismo filosófico e se recusam a enxergar a realidade com outras
lentes conceituais. O método científico foi criado por cientistas que
criam profundamente no Deus criador das leis, das constantes, da
complexidade irredutível, da informação complexa e específica e do design inteligente.
Alguns cientistas de hoje, contrariando seus predecessores, querem
expulsar o Criador do cenário que Ele mesmo idealizou.
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