sábado, 19 de março de 2016

Políticos sendo investigados. E nós?

Reavivamento e Reforma

Reavivamento e Reforma é um espaço onde o autor vai tratar de espiritualidade que leva à prática, sobre a grande necessidade que as pessoas têm de buscar a Deus e depender Dele. 
 Eduardo Cunha e outros políticos e profissionais estão sendo investigados pela Procuradoria Geral da República do Brasil e Justiça.  No processo, o atual presidente da Câmara dos Deputados, por estar nesse cargo, tem foro privilegiado. Parece que, a essa altura do caso, o importante para a Justiça, que supostamente representa a população, não é mais o status, o currículo ou o cargo de Cunha, mas sim, saber se ele cometeu atos corruptos ou não. Pelo visto com o que aconteceu com Marcelo Odebrecht, nesses casos, o que determina a decisão da justiça não são os privilégios que uma pessoa já tenha recebido, mas as ações que se dizem ter sido cometidas ou negligenciadas. E assim, a expectativa é ver se o destino irá matar ou revitalizar a carreira do sujeito.
Nós também devemos ser investigados. No juízo investigativo, por termos aceitado a Jesus como nosso Senhor e Salvador, temos o privilégio de poder contar com Sua graça. Contudo, de acordo com a Bíblia, nossa aparência de piedade não será algo determinante na sala de justiça divina, mas sim, saber se nosso caráter terá sido corrupto ou fiel.Pelo visto com o que já aconteceu com vários personagens bíblicos, o que importa não são os dons recebidos, mas a obediência ou não à lei de Deus. E assim, o que nos espera é saber se a sentença irá levar nossa vida espiritual à morte ou ao reavivamento.
No mês passado, apontei para o erro de um cristianismo legalista, que pode bloquear o reavivamento. Voltei a falar da necessidade do equilíbrio. E “o erro oposto, não menos perigoso, é acreditar que Cristo isenta a pessoa de guardar a Lei de Deus; que, considerando que somente pela fé nos tornamos participantes da graça de Cristo, nossas obras nada têm a ver com a nossa redenção”. Que a letra mata, é verdade, entretanto, “a fé, se não tiver obras, por si só está morta”. E o que queremos é a vida espiritual plena! Por isso, “outro elemento essencial do reavivamento é a confissão [e abandono] de todos os pecados”.[
E mesmo ao título O Que Pode Estar Bloqueando o Reavivamento? do texto que respondia de outra forma, vários internautas deram a resposta de Billy Graham: “O que é que bloqueia a atuação do Espírito em nossa vida? É o pecado.” Sim, a iniquidade é um grande obstáculo que bloqueia tanto a atuação do Espírito Santo quanto o avivamento espiritual. Enquanto existir libertinagem, o Senhor não vai atuar. E aqui não falo daqueles que declaram abertamente que a lei foi abolida. Assim como Robert Pierson, preocupo-me conosco que, ao mesmo tempo em que propomos cumprir Apocalipse 14:12, continuamos laodiceanos.
“Muitos estão enganando a si mesmos, vivendo uma religião fácil, acomodatícia, sem cruz”. Por isso, um dos “requisitos para receber a chuva serôdia… é ter um coração não dividido”.  Porque “até mesmo um mau traço de caráter, um desejo pecaminoso cultivado, poderá neutralizar o poder…” e se tornar nossas algemas. O recebimento do Espírito é inseparável do cumprimento da Lei de Deus. “Sem santidade ninguém verá o Senhor”. Assim como sabemos que o reavivamento é inseparável da reforma, é irônico imaginarmos que ambos aconteceriam no conforto do liberalismo que não se empenha em radical e constante mudança nas ideias, teorias, hábitos e práticas. 
O foro privilegiado que Deus nos concede chamado graça não nos autoriza a transgredirmos Sua lei, porque é por nossas obras que seremos julgados. Se alguém vier a ser achado com a ficha suja, a competência por prerrogativa de função não poderá sustentar uma desejada absolvição. Para os que depreciarem a misericórdia de Deus, a preciosa graça de Jesus não poderá conceder a salvação. Afinal, a obediência, “é o resultado da graça atuando no coração por meio do Espírito Santo”. Ou seja, “se a graça que você recebeu não lhe ajuda a guardar a lei, você não recebeu a graça”(Martyn Lloyd-Jones). Quanto à situação das pessoas políticas e influentes do nosso País que estão sob debate público, sem ter nenhum julgamento a proferir, tudo o que tenho a dizer é que tenho orado para que tanto a misericórdia quanto a justiça de Deus, na dosagem de ambas que só o Senhor sabe outorgar, as alcance. Mas o que quero que você tenha em mente é que, assim como quando um grande político procede mal, o país inteiro sofre, a maior desgraça é que, se você insistir no pecado, todo o povo do Senhor poderá ficar privado do poder divino esperado.
Nesse vídeo, entenda mais sobre o assunto:

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