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21 de maio de 2015
“Cristo […] se tornou maldição em nosso lugar” (Gálatas 3:13).
Todos os aspectos da crucificação tinham o propósito de não apenas ferir a vítima, mas de envergonhá-la. A morte sobre a cruz normalmente era reservada para os criminosos mais vis: escravos, assassinos, homicidas e semelhantes. A pessoa condenada marchava pelas ruas da cidade, levando nos ombros a travessa da cruz e usando uma placa no pescoço que indicava o nome do seu crime. No local da execução, era despido e zombado.
A crucificação era tão abominável que Cícero escreveu: “Que o próprio nome da cruz esteja longe, não apenas do corpo de um cidadão romano, mas até mesmo de seus pensamentos, seus olhos e seus ouvidos”.
Jesus foi não apenas envergonhado diante das pessoas; Ele foi envergonhado diante do céu.
Uma vez que levou sobre Si o pecado do assassino e do adúltero, Ele sentiu a vergonha do assassino e do adúltero. Ainda que nunca tivesse mentido, Ele carregou a desgraça de um mentiroso. Embora jamais tivesse trapaceado, sentiu o embaraço de um trapaceiro. Uma vez que levou o pecado do mundo, Ele sentiu a vergonha coletiva do mundo.
Enquanto estava na cruz, Jesus sentiu a indignidade e a desgraça de um criminoso. Não, Ele não era culpado. Não, Ele não cometeu nenhum pecado. E não, Ele não merecia ser sentenciado. Mas eu e você, sim, erramos e merecíamos.
Ore comigo: “Senhor Jesus, Tu sofreste a mais vil desgraça e vergonha sobre a cruz. E Tu o fizeste em favor do mais vil e desgraçado pecador. Por Tua graça Tu não nos dizes para mudar, mas Tu nos ajudas a mudar. Tu nos aceitas como somos, quando nos chegamos a Ti com o coração arrependido.”
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