sábado, 18 de julho de 2015

Dentro do coração

18 de julho de 2015
 Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor. “Porei Minhas leis em sua mente e as escreverei em seu coração” (Hebreus 8:10).
Se você estivesse ali, no Sinai, no dia em que a lei de Deus foi concedida, e tivesse escutado tudo o que Ele falou, como você interpretaria o que Deus estava dizendo aos israelitas?
Como Eu o libertei do Egito, você deve fazer exatamente o que Eu estou pedindo. Eu o libertei. Você é livre agora para viver uma vida nova. Aqui está uma lista do que você tem de fazer para comprar sua liberdade.
Seria bom darmos uma olhada no que Deus tinha em mente ao conceder a lei. Os Dez Mandamentos não começam com uma ordem, mas com uma declaração. Antes de dar a lei, Deus disse a Moisés: “Quero que você lhes diga quem sou Eu e o que fiz por eles.”
Antes de qualquer palavra ou ação, Ele Se identificou: “Eu sou o Senhor, o seu Deus, que os tirou da terra da escravidão. Eu fiz por vocês aquilo que não podiam fazer por si mesmos. Assim que, de agora em diante, quero um relacionamento no qual vocês estejam livres da opressão, da escravidão, das coisas que os amarravam.”
Deus estava lembrando não apenas que os tinha criado, mas que os havia redimido. Seu ato de redenção e libertação veio antes da lei. Ele queria lembrar aos israelitas que era um Deus de graça e de amor, que eles não tinham mérito nenhum para que Deus fizesse aquilo por eles. A libertação não foi um prêmio pelo bom comportamento deles. A obediência deveria mostrar gratidão pela liberdade que tinham recebido.
Não gostamos de regulamentos e faixas amarelas restringindo nosso espaço. Não apreciamos leis e restrições quando elas contrariam nossos gostos e caprichos. Queremos espaço, liberdade. Não gostamos de ouvir um “não” para aquilo que temos vontade de fazer. Por que não podemos ver a lei de Deus não como restrição, mas como um dom da graça de Deus? A graça é o contexto em que a lei foi dada.
“Toda verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal maneira Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e mente em tanta conformidade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. […] Quando conhecermos Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).

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