30 de julho de 2015
Jesus tomou consigo a Pedro, João e Tiago e subiu a um monte para
orar. Enquanto orava, a aparência de Seu rosto se transformou, e Suas
roupas ficaram alvas e resplandecentes como o brilho de um relâmpago.
Surgiram dois homens que começaram a conversar com Jesus. Eram Moisés e
Elias. Apareceram em glorioso esplendor, e falavam sobre a partida de
Jesus, que estava para se cumprir em Jerusalém. … Saiu [da nuvem] uma
voz que dizia: “Este é o Meu Filho, o Escolhido; ouçam-nO!”(Lucas
9:28-35, NVI).
No Monte da Transfiguração, Jesus sabia que enfrentaria a morte e,
como homem sujeito “aos mesmos sentimentos” nossos (Atos 14:15), anelava
consolo humano. Tinha levado três dos Seus discípulos para deles
receber conforto, mas estes se encontravam extremamente sonolentos.
Assim, o Pai de Jesus supriu a necessidade, enviando Moisés e Elias para
falar com Cristo acerca de Sua morte e confortá-Lo. Moisés enfrentou
uma situação semelhante quando subiu sozinho o solitário monte Nebo,
sabendo que ali morreria. O líder hebreu teria morte natural, mas Jesus
enfrentaria Seu destino às mãos dos líderes de Sua nação. Assim, o Pai
de Jesus acrescentou uma mensagem de ânimo vinda do Céu: “Este é o Meu
Filho, o Escolhido; ouçam-No!”.
Mais de 50 anos depois, na solitária ilha de Patmos, Jesus apareceu a
João como “o Filho do Homem” (Ap 1:13), conservando ainda a natureza
humana, e assim identificando-Se com João. O discípulo deve ter-se
emocionado muito. Ele não foi consolado por dois homens que tinham
voltado à Terra, mas por um Deus-homem que proclamou: “Não temas; Eu
sou… Aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos
dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.” (versos 17 e 18).
Todos nós podemos enfrentar a morte antes que Jesus volte. As
palavras de Jesus: “Não temas… Sou Aquele que vive… Tenho as chaves da
morte” são para cada um de nós. Porque Ele vive, nós também viveremos. A
ressurreição de Jesus não é simplesmente a história de um escape
temporário da morte e da sepultura. Jesus não viveu para morrer de novo.
Sua proclamação sacode o mundo: “Eis que estou vivo pelos séculos dos
séculos”; essa é a altissonante palavra da vitória definitiva de um
Conquistador sobre a morte. Como Cristo, o Deus-homem vivo, venceu a
sepultura, nós podemos enfrentar a morte destemidamente!
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