13 de junho de 2015
“Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos
envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta”
(Hebreus 12:1).
Até hoje se discute se Jim Peters, por ocasião dos jogos do Império
Britânico realizados no Canadá, em 1954, realmente bateu o recorde de
maratona. Peters entrou no estádio 15 minutos ou mais de cinco
quilômetros antes do corredor que o seguia. Acontece que, logo que
entrou no estádio, cambaleou e caiu. Levantou, deu um passo e caiu
novamente. Levou 15 minutos para avançar os últimos cem metros.
Continuou caindo antes de atravessar a linha final. Mas a linha final
que ele ultrapassou era a linha errada, que estava sendo usada para
outra competição. A linha de chegada da maratona estava mais adiante.
Na passagem do texto de hoje, a vida cristã não é comparada a uma
corrida de velocidade, mas a uma maratona. Nas corridas de velocidade,
você corre uma distância curta (100 m, 400 m, 800 m e 1.500 m) o mais
rapidamente que puder, e a velocidade é o item decisivo. Mas, na
maratona, a perseverança é decisiva.
Os maratonistas fazem seu treinamento por anos, seguindo prescrições
quanto à dieta e ao descanso. Além disso, cuidam do kit da corrida, que
deve conter roupa leve e tênis apropriados. E eles mencionam que há dois
momentos decisivos na corrida: o primeiro é logo no início. A corrida
começa, a multidão grita e, como você se sente bem, a tentação é correr
mais rápido em menos tempo. Então, você gasta energia e pode não ter o
suficiente para o restante da corrida. O segundo momento decisivo é na
metade do trajeto. Você percebe que ainda tem que correr a mesma
distância que já correu, mas está cansado. Chega um momento em que você
está no fim da sua resistência e não tem certeza de que vai dar sequer
um passo mais.
Outro item decisivo é o excesso de peso. Quando olhamos para os
corredores, descobrimos que todos são magros e ágeis. O excesso de peso
pode ser a diferença entre a derrota e a vitória.
Existem muitas coisas para nos desviar a atenção. Mas Jesus já marcou
todo o trajeto com bandeiras. Cada trajeto é único, diferente.
O que os maratonistas mais desejam ver? A fita de chegada. Parece que
essa visão lhes dá novo ânimo para a arrancada final, mesmo que estejam
no fim das forças.
O cristão deve correr com os olhos postos em Jesus. É Ele que está na linha de chegada para dar um abraço nos vencedores.
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