quinta-feira, 25 de junho de 2015

Descanso e renovação

25 de junho de 2015

“Jesus lhes disse: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco” (Marcos 6:31).
Mesmo consciente do peso do trabalho que repousava sobre Seus ombros, Jesus ocasionalmente Se ausentava com Seus discípulos do lugar em que estavam trabalhando para um retiro e uma quebra no ritmo das atividades. Dava a Si mesmo um descanso para estar com esse grupo especial que O acompanhava, e, como era tradicional na cultura judaica, tomar refeições com calma, recheadas com muita conversa. Queria estabelecer uma regra de equilíbrio entre tempo para os outros e tempo para Si mesmo.
E qual era o resultado? Desses momentos de retiro, o grupo voltava com pilha nova e bateria recarregada para seguir o trabalho. “Entre o vaivém da multidão […], aquele que é assim refrigerado será circundado de uma atmosfera de luz e de paz. Receberá nova dotação de resistência física e mental. Sua vida exalará uma fragrância e revelará um poder divino que tocarão o coração dos homens” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 58).
Não apenas nesses períodos ocasionais de retiro, mas também em nosso descanso diário podemos renovar nossa energia física e mental.
Os estudiosos do comportamento humano dizem que antes da invenção da luz elétrica, a maioria das pessoas dormia dez horas por noite. Hoje, a média está em sete horas e meia. Você pode ficar com Einstein que dormia nove horas por noite, ou com Thomas Edson que dormia entre quatro a cinco horas. Essas naturalmente são as exceções, não a regra.
Nós começamos o dia com uma lista interminável de tarefas, cada uma puxando para diferentes direções. Se pudéssemos, encolheríamos cada uma delas para que possam caber dentro do tempo que temos disponível. Isso sem contar os muitos prazos para serem cumpridos, chamadas telefônicas para retornar, etc. Deus, que é o autor do tempo, sabe muito bem que vamos ser dominados por ele se não planejarmos à Sua maneira. Ellen White deixou o seguinte conselho: “Não é sábio estar sempre sob a tensão do trabalho ou agitação, mesmo no ministrar às necessidades espirituais dos homens. […] Não tenteis amontoar num dia o trabalho de dois. Afinal, verificar-se-á que os que trabalham cuidadosa e sabiamente terão realizado tanto como os que expõem de tal modo sua resistência física e mental, que não possuem mais reservas de onde tirar no momento necessário” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 243, 244).
Certamente, esse é um bom conselho a ser seguido!


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