domingo, 7 de junho de 2015

Consolo futuro

7 de junho de 2015 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (I Tessalonicenses 4:13). Li em um anúncio no jornal: “Túmulo no mausoléo de um jardim, construído de concreto reforçado, granito e bronze, à prova das intempéries, provê paz de espírito que vem apenas de saber que os restos preciosos de pessoas amadas estão protegidos dos elementos desfavoráveis da terra.” Ah, é? Um túmulo seguro que provê paz de espírito quanto a nossos queridos mortos? Não concordo. Quando li essa propaganda, o comentário de Paulo sobre aqueles que não têm esperança além do túmulo veio à minha mente. Não encontrei conforto ou esperança na promessa do anúncio. Mas isso não significa que não existe esperança para o cristão. “Bem-aventurados os que choram”, diz a segunda bem-aventurança, “porque serão consolados.” Note que enquanto a promessa da primeira bem-aventurança está no presente, esta outra está no futuro. Os crentes já têm o reino dos Céus, mas eles serão consolados. A promessa da segunda bem-aventurança tem sido de alguma forma cumprida no sentido de que os que choram pelos seus pecados são perdoados. Mas o tempo futuro do verso sugere mais do que isso. O verdadeiro consolo do cristão tem lugar na segunda vinda de Jesus – aquele evento descrito por Paulo como a “bendita esperança” (Tito 2:13). A fim de alcançar os tessalonicenses desolados, o apóstolo escreveu: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts. 4:16 e 17). Bem, existe esperança; há abundância de conforto para os que choram.

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