19 de junho de 2015
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado
pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado
pelo diabo” (Lucas 4:1,2).
A tentação não é uma ilusão, é um fato. O tentador não é um mito, é
um ser real. A vida não é um campo neutro nem uma zona segura, mas um
campo minado. Nosso adversário é assassino, ladrão, pai da mentira,
enganador, acusador, adversário, destruidor e maligno. Veio para roubar,
matar e destruir. É a antiga serpente, o dragão cruel, o leão que ruge
ao nosso redor. Esse inimigo é um anjo caído, chamado de diabo e
satanás. Ele não dorme nem tira férias. O tempo todo e em todo o tempo,
ele nos investiga buscando uma brecha em nossa vida. Tem um grande
arsenal e usa muitas armas para nos atacar. Suas ciladas são ardilosas e
sua fúria é implacável. É feroz como um dragão e sutil como uma
serpente. Usa tanto a pressão quanto a sedução.
Não é pecado ser tentado; pecado é ceder à tentação. Depois do
batismo de Jesus no Jordão, Ele foi tentado por quarenta dias. Não houve
intervalo entre o sorriso do pai no Jordão e a carranca do diabo no
deserto.
O fato de sermos cheios do Espírito Santo, orarmos e jejuarmos não
nos isenta da tentação. O inimigo, com sua astúcia, questiona nossa
identidade e também a bondade de Deus. Mas vencemos seus ardis com a
Palavra e apagamos seus dados inflamados com o escudo da fé. Pela oração
e pelo jejum, cheios do Espírito e da Palavra, sairemos desse campo
aceso de luta vitoriosos, porque a vitória não vem da terra, mas do céu;
não vem do homem, mas de Deus.
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