18 de junho de 2015
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas
transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar d’olhos, ao
ressoar a última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:51 e 52).
O consolo futuro para os que choram é quase ilimitado. Graças a Deus
que esta vida não é tudo. Graças a Deus que a sepultura não é o fim para
os que creem em Jesus.
Paulo coloca isso de forma precisa quando escreveu que “se a nossa
esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais
infelizes de todos os homens” (1Co 15:19). A grande verdade é que Jesus
obteve vitória sobre a morte e a sepultura – os pontos de apoio de
Satanás e seu reino de morte.
Essa vitória é o que dá sentido ao fato de Cristo ter ressuscitado
Lázaro, em João 11. Jesus tem poder sobre a morte. Ele demonstrou esse
poder quando tirou Seu amigo da sepultura.
Dwight L. Moody costumava dizer que Jesus fora cuidadoso ao mencionar
o nome de Lázaro antes das palavras “vem para fora”, porque se não o
fizesse, todas as tumbas seriam abertas ao Seu comando. Mas um dia
acontecerá exatamente isso para todos os que aceitaram o sacrifício de
Jesus em seu favor.
A ressurreição de Lázaro, no entanto, foi apenas um marco importante
no caminho para a vitória. Foi a ressurreição do próprio Jesus que
anunciou a vitória sobre a morte e pavimentou o caminho para a
ressurreição de todos os Seus seguidores.
A sepultura não pôde detê-Lo, e por isso ela não será capaz de nos
prender. A ressurreição dEle assegura a nossa. Paulo chama Jesus de “as
primícias dos que dormem. … Assim como, em Adão, todos morrem, assim
também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15:20-22).
Parte do consolo glorioso do evangelho é que algum dia o “último
inimigo”, a morte, será completa e finalmente destruído (verso 26).
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