Celme foi batizada cinco meses após entrar em um grupo de oração do WhatsApp
Pitangueiras, SP… [ASN] Jabs Crês é advogado em São Paulo. A funcionária
pública Lóide Gomes mora em Valinhos, na região metropolitana de
Campinas. À primeira vista, eles nada tem a ver com a auxiliar contábil
Celme Barroso, que reside em Pitangueiras, no interior paulista. Eles
atuam em áreas distintas e a distância entre os três soma 377 km. A
relação entre os três é que, assim como outras 700 milhões de pessoas,
eles possuem uma conta no WhatsApp.
No entanto, entre as milhares de mensagens trocadas diariamente pelo
utilitário – estima-se que sejam compartilhadas 8.102 imagens no
aplicativo a cada segundo – o conteúdo da conversa entre os três
transformou a vida de Celme.
No início de 2014, Jabs resolveu criar grupos de oração no WhatsApp.
Entre as participantes, estava Lóide, que gostou da experiência e
resolveu se candidatar para administrar um grupo quando a iniciativa foi
abraçada pela Igreja Adventista no Estado de SP (União Central Brasileira – UCB) e ganhou o nome de projeto 7/7 (conheça o projeto no vídeo).
Quando navegava pelo Facebook, Celme viu uma publicação da página dos adventistas no Estado de SP
convidando pessoas a participarem de grupos de oração pelo WhatsApp. A
auxiliar contábil mostrou interesse e entrou em grupo administrado pela
Lóide em junho do ano passado. Cinco meses depois, Celme entrava no
tanque batismal do templo adventista de Pitangueiras, sem ter conhecido
presencialmente a principal influência por aquela decisão.
7/7
A iniciativa que incentiva a formação de grupos de oração no WhatsApp ganhou o nome de 7/7 (a pronúncia é sete por sete). No site oficial do projeto
há um tutorial que mostra o passo a passo para montar um grupo. Em
síntese, basta adicionar seis amigos em um grupo e a cada dia orar por
um dos integrantes. O objetivo é que nos sete dias da semana os
participantes façam oração por um dos sete membros do grupo – por isso
7/7.
Não há requisitos para participar de um dos grupos. Os integrantes
não precisam se conhecer pessoalmente, viver na mesma cidade ou
participar da mesma religião. O projeto mostra que não há barreiras
físicas para a oração. Celme só foi conhecer Lóide em janeiro deste ano,
meses após o batismo (veja como foi no vídeo).
No início de junho, a história foi apresentada para os principais
líderes da Igreja Adventista no Estado de São Paulo, durante a Comissão
Diretiva Plenária, realizada a cada seis meses. Na ocasião, Celme
conheceu Jabs Crês, o idealizador do projeto. O advogado comenta que,
quando criou o primeiro grupo no aplicativo, nunca imaginava no que o
projeto poderia se tornar.
Desafio 1+1
Para
o presidente da Igreja Adventista em território paulista, Pr. Domingos
Sousa, o caso ilustra o espírito missionário que é o cerne do Desafio 1+1,
programa que integra todas as ações dos adventistas em São Paulo.
“Assim como o Jabs não imaginava o que uma mensagem no WhatsApp poderia
desencadear, a gente nunca sabe o poder que temos quando somos usados
por Deus. A única coisa que precisamos fazer é aceitar esse desafio de
ser usado por Ele”, destaca.
Para apresentar o conceito do Desafio 1+1 e como ele integra todas as
ações dos adventistas em São Paulo, foi produzido um curta-metragem. Na
trama, diferentes personagens são influenciados em uma espécie de
corrente de boas ações, iniciada pelo Pr. Renato. Ao final, o esforço de
cada adventista de evangelizar outra pessoa, o que é a síntese do
Desafio 1+1, resulta em muito mais que dois. [Equipe ASN, Lucas Rocha]
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