quinta-feira, 18 de junho de 2015

Oração resulta em primeiro batismo por influência de WhatsApp

Celme foi batizada cinco meses após entrar em um grupo de oração do WhatsApp

 Pitangueiras, SP… [ASN] Jabs Crês é advogado em São Paulo. A funcionária pública Lóide Gomes mora em Valinhos, na região metropolitana de Campinas. À primeira vista, eles nada tem a ver com a auxiliar contábil Celme Barroso, que reside em Pitangueiras, no interior paulista. Eles atuam em áreas distintas e a distância entre os três soma 377 km. A relação entre os três é que, assim como outras 700 milhões de pessoas, eles possuem uma conta no WhatsApp.
No entanto, entre as milhares de mensagens trocadas diariamente pelo utilitário – estima-se que sejam compartilhadas 8.102 imagens no aplicativo a cada segundo – o conteúdo da conversa entre os três transformou a vida de Celme.
No início de 2014, Jabs resolveu criar grupos de oração no WhatsApp. Entre as participantes, estava Lóide, que gostou da experiência e resolveu se candidatar para administrar um grupo quando a iniciativa foi abraçada pela Igreja Adventista no Estado de SP (União Central Brasileira – UCB) e ganhou o nome de projeto 7/7 (conheça o projeto no vídeo).

Quando navegava pelo Facebook, Celme viu uma publicação da página dos adventistas no Estado de SP convidando pessoas a participarem de grupos de oração pelo WhatsApp. A auxiliar contábil mostrou interesse e entrou em grupo administrado pela Lóide em junho do ano passado. Cinco meses depois, Celme entrava no tanque batismal do templo adventista de Pitangueiras, sem ter conhecido presencialmente a principal influência por aquela decisão.
7/7
A iniciativa que incentiva a formação de grupos de oração no WhatsApp ganhou o nome de 7/7 (a pronúncia é sete por sete). No site oficial do projeto há um tutorial que mostra o passo a passo para montar um grupo. Em síntese, basta adicionar seis amigos em um grupo e a cada dia orar por um dos integrantes. O objetivo é que nos sete dias da semana os participantes façam oração por um dos sete membros do grupo – por isso 7/7.
Não há requisitos para participar de um dos grupos. Os integrantes não precisam se conhecer pessoalmente, viver na mesma cidade ou participar da mesma religião. O projeto mostra que não há barreiras físicas para a oração. Celme só foi conhecer Lóide em janeiro deste ano, meses após o batismo (veja como foi no vídeo).

No início de junho, a história foi apresentada para os principais líderes da Igreja Adventista no Estado de São Paulo, durante a Comissão Diretiva Plenária, realizada a cada seis meses. Na ocasião, Celme conheceu Jabs Crês, o idealizador do projeto. O advogado comenta que, quando criou o primeiro grupo no aplicativo, nunca imaginava no que o projeto poderia se tornar.
Desafio 1+1
Pr. Domingos Sousa (esq.) conversa com Celme, Lóide e Jabs durante relatório do Pr. Odailson Fonseca (dir.) na Mesa Diretiva PlenáriaPr. Domingos Sousa (esq.) conversa com Celme, Lóide e Jabs durante relatório do Pr. Odailson Fonseca (dir.) na Mesa Diretiva Plenária
Para o presidente da Igreja Adventista em território paulista, Pr. Domingos Sousa, o caso ilustra o espírito missionário que é o cerne do Desafio 1+1, programa que integra todas as ações dos adventistas em São Paulo. “Assim como o Jabs não imaginava o que uma mensagem no WhatsApp poderia desencadear, a gente nunca sabe o poder que temos quando somos usados por Deus. A única coisa que precisamos fazer é aceitar esse desafio de ser usado por Ele”, destaca.
Para apresentar o conceito do Desafio 1+1 e como ele integra todas as ações dos adventistas em São Paulo, foi produzido um curta-metragem. Na trama, diferentes personagens são influenciados em uma espécie de corrente de boas ações, iniciada pelo Pr. Renato. Ao final, o esforço de cada adventista de evangelizar outra pessoa, o que é a síntese do Desafio 1+1, resulta em muito mais que dois. [Equipe ASN, Lucas Rocha]

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